Rogério Cruz busca destravar recursos federais em reunião com Olavo Noleto

Rogério Cruz busca destravar recursos federais em reunião com secretário-executivo de Relações Institucionais, Olavo Noleto

Rogério Cruz busca destravar recursos federais em reunião com Olavo Noleto

O prefeito Rogério Cruz participou, nesta quarta-feira, 12, no Palácio do Planalto, em Brasília, de reunião com o secretário-executivo de Relações Institucionais, Olavo Noleto, sobre o andamento de projetos em parceria com o governo federal na capital. Dentre eles, a continuidade do Trecho I do BRT Norte-Sul, o prolongamento da Avenida Goiás Norte e a construção do Anel Viário da Região Metropolitana.

“Buscamos destravar recursos da ordem de R$ 40 milhões que foram contingenciados no governo anterior, a fim de licitar obras do BRT Norte-Sul, no Trecho I que liga o Terminal Isidória, em Goiânia, ao Terminal Cruzeiro, em Aparecida de Goiânia”, detalhou Cruz.

Acompanhado dos secretários municipais de Infraestrutura, Denes Pereira, de Relações Institucionais, Ricardo Fortunato, e de Finanças, Vinícius Henrique, o prefeito ressaltou a importância do acompanhamento dos projetos em parceria com governo federal. “Temos esse compromisso de somar forças em prol do atendimento das demandas históricas da população, a exemplo do Anel Viário”, explicou Rogério Cruz.

Interlocução

Um dos temas tratados na reunião, foi a liberação de recursos federais para a construção do prolongamento da Avenida Goiás Norte, no trecho compreendido entre a Rua 9 de Julho (Setor Estrela Dalva) até a Avenida Comercial (Conjunto Primavera), com aproximadamente 5,62 km. O pedido foi direcionado ao ministro dos Transportes, Renan Filho.

Segundo o secretário Denes Pereira, o prolongamento da via garante o desenvolvimento da região Norte da capital, assim como Goianira e Inhumas. “E servirá para o prolongamento futuro do BRT”, frisou.

Em pedido endereçado ao ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, a gestão municipal busca a viabilização de recursos para a construção do Anel Viário Contorno Sudoeste, no trecho entre a BR-060 e GO-070, com 12,46 km de extensão.

O projeto inclui a construção de três viadutos em concreto armado nas interseções com a GO-070, GO-060 e Avenida Leste-Oeste Tramo Oeste, e também com a construção de três bueiros nos córregos Grota, Posse e Caveirinha.

“Seguimos em busca de parcerias e investimentos que beneficiem os goianienses. E o diálogo com o Governo Federal visa esse objetivo, a ampliação de investimentos para o desenvolvimento do município, com um salto em infraestrutura e mobilidade, e da liberação de recursos para o custeio da saúde”, assinalou o prefeito.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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