Rogério Cruz coordena sala de situação com secretariado para ações imediatas durante período chuvoso

Rogério Cruz coordena sala de situação com secretariado para ações imediatas durante período chuvoso

O prefeito Rogério Cruz coordena uma sala de situação com 10 secretários municipais para monitorar e apresentar ações imediatas aos reflexos das fortes chuvas que atingem a capital nos últimos dias. A primeira reunião da força-tarefa ocorreu no início da noite desta sexta-feira 24, no Paço Municipal.

“Nós estamos reunindo forças para que as ações sejam imediatas. Por exemplo, monitoramos as áreas de riscos, locais em que existem casas próximas a barrancos. Agora, com uma equipe multidisciplinar, vamos poder atender essas famílias de uma forma mais rápida e eficaz”, afirma Rogério Cruz.

O coordenador-executivo da Defesa Civil, Robledo Mendonça, explica que entre 2021 e 2022 foi feito levantamento do número de famílias que estão em áreas de risco. Foram identificados 27 locais que hoje são monitorados diariamente, em parceria com a Guarda Civil Metropolitana (GCM).

“As informações foram encaminhadas a todas as secretarias pertinentes para atuarem de acordo com suas atribuições. Nós acompanhamos essas áreas diariamente com equipes de rua e também com mais de 90 viaturas da GCM que visitam locais e podem realizar as primeiras intervenções quando necessário”, diz Robledo.

Visita

O prefeito Rogério Cruz visitará local que abrigará inicialmente famílias que estão em situação de risco por conta das chuvas. “São famílias que estão em vulnerabilidade. Então, estamos preparando um local para trazer essas famílias até que possamos dar a solução definitiva para elas”, diz.

Participaram da reunião os secretários Denes Pereira (Seinfra), Maria Yvelônia dos Santos (SRI e Sedhs), Wellington Paranhos (GCM), Robledo Mendonça (Defesa Civil), Alisson Borges (Comurg), Durval Pedroso (Saúde), Valfran Ribeiro (Seplanh), Realle Palazzo (Secom), Luan Alves (Amma) e Cida Garcez (Direitos Humanos).

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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