Rogério Cruz garante que tarifa do transporte público não aumenta em 2022, em Goiânia

Em encontro para prestação de contas do primeiro ano da gestão, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, disse a jornalistas que a tarifa do transporte público não aumentará ano que vem. O valor de R$ 4,30 manteve-se congelado ao longo de 2021. Na coletiva, o prefeito falou dos atrasos nas obras das vias públicas e do BRT na capital.

Além disso, Cruz informou que a prefeitura concluiu um projeto com regulação da tarifa flexível. Se aprovada a proposta, o passageiro que percorrer, no máximo, 5 km pagará a metade da fatura atual, que é de R$ 4,30. O projeto ainda precisa ser discutido com o governo estadual para que se possa “bater o martelo”, informou o prefeito.

A tarifa flexível é um dos pontos previstos no Projeto de Lei encaminhado pelo governo estadual à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). A proposta foi aprovada nesta terça-feira (21), em segunda votação.

A reestruturação do transporte público da região metropolitana prevê também a participação do governo estadual e de municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo no custeio do transporte. De acordo com o prefeito da capital, esta mudança deve significar melhorias no transporte.

“As empresas deverão colocar novos ônibus, mais veículos e também melhorar a qualidade do transporte. Porque elas terão condições para isso, já que haverá contrapartida do governo estadual e dos governos municipais.”, pontuou.

BRT atrasado

O Consórcio de empresas responsável pela obra no Trecho 1 do BRT (Norte-Sul), que fica entre os terminais Isidória e Cruzeiro, na região Sul de Goiânia, desistiu do contrato. O consórcio cumpriu, até o momento, 8% da obra. O aumento de preços de materiais usados na obra teria sido o motivo da descontinuidade do contrato.

Conforme disse o prefeito, as empresas envolvidas no Consórcio ainda não se reuniram com a prefeitura para assinar o Distrato. Só após a assinatura será feito um novo processo de licitação.

Questionado sobre mais um motivo de atrasos na obras, o prefeito disse que este trecho específico do BRT não tinha previsão definida de inauguração. “O que seria inaugurado no aniversário de Goiânia seria o Trecho 2, lado Norte do BRT. Mas houve complicações por causa de chuva. Agora, o Trecho 1 ainda não tinha data programada de inauguração”, afirmou.

Obras atrasadas em Goiânia

Na coletiva de imprensa, o prefeito foi questionado sobre outras obras, vindas da gestão municipal anterior, que ainda não foram entregues. Por exemplo, nas avenidas Jamel Cecílio, Perimetral Norte e Leste-Oeste.

Segundo ele, os atrasos, tanto no BRT quanto nas demais obras, se dão pela forma como a legislação sobre licitações é estruturada. “Por exemplo, quando o poder público vai licitar uma obra, tem que pegar, obrigatoriamente, o menor valor. Mas, às vezes, nós sabemos que o menor valor não tem condição alguma de fazer o que precisa ser feito”, apontou o prefeito

Rogério Cruz disse ainda que, em obras maiores na capital, muitas empresas estão pedindo aditivos do contrato, que devem respeitar o teto de 25%. “Mas sabemos que muitas delas não têm condições de concluir a obra. Só que, nesse caso, a prefeitura também não pode ir lá e assumir a obra. Tem que esperar um destrave, caso ela venha a assumir”, afirmou.

Reestruturação da Avenida Anhanguera

Uma liminar judicial responsabiliza o município de Goiânia pela manutenção do trecho percorrido pelos ônibus na Avenida Anhanguera. O Eixo Anhanguera pertence ao município de Goiânia, mas está cedido ao Estado, por meio da Metrobus. “Como ela está cedida ao estado, tivemos várias conversas com o governador Ronaldo Caiado para que pudéssemos apresentar ao Ministério do Desenvolvimento Regional pedido de verba para a restauração”. Segundo Cruz, a verba foi concedida e o custo da obra é em torno de R$ 60 milhões.

Segundo o prefeito, o trecho precisa de uma estrutura específica “São ônibus grandes e não podemos permitir que esses ônibus continuem circulando nessas vias, uma vez que elas se desgastam. Aquela via, por ter um transporte pesado, tem que ter camada concretada, típica para BRT. É feito um piso especial, concretado, e depois camada asfáltica por cima. É um valor muito alto. Pedimos esse apoio e conseguimos”, explicou.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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