Rogério Cruz inaugura CMEI para 220 crianças, no Setor Leste Universitário

Goiânia dá mais um passo para ampliar o atendimento, em tempo integral, de crianças de 2 anos a 6 anos incompletos, com a inauguração, na manhã desta quinta-feira (24), do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Dom Antônio Ribeiro de Oliveira, construído na antiga sede da Secretaria Municipal de Educação (SME), no Setor Leste Universitário.

Conforme o prefeito Rogério Cruz (Republicanos), a unidade vai atender demanda reprimida da região Leste da Capital. “Investimos na reestruturação completa do espaço físico para oferecer qualidade e conforto às nossas crianças”, explica. O recurso empregado no novo CMEI faz parte do pacote de R$ 33 milhões enviado às instituições de ensino goianienses, em dezembro do ano passado.

Sala de aula, CMEI Dom Antônio Ribeiro de Oliveira. / Foto: Divulgação Prefeitura de Goiânia

No final de 2021, “repassamos R$ 100 mil para cada unidade de ensino aplicar no que mais precisa. No Cmei Dom Antônio Ribeiro de Oliveira, investimos na reestruturação completa do espaço físico para que tivesse condições de receber as crianças com qualidade e conforto”, detalha o prefeito Rogério Cruz.

Estrutura completa e foco no bem-estar

O CMEI Dom Antônio Ribeiro de Oliveira vai atender 220 crianças de 2 anos a 6 anos incompletos. Ele conta com 10 salas, cozinha, banheiros adaptados, brinquedoteca, biblioteca, parquinho e refeitório. A unidade, que terá funcionamento em período integral, ainda oferece dependências administrativas, espaços criativo e psicomotor, e livre e coletivo; horta e ambiente com chuveiro e higienização pessoal.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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