Rogério Cruz recebe embaixador do Sri Lanka em busca de parcerias comerciais

O prefeito de Goiânia Rogério Cruz recebeu em seu gabinete no Paço Municipal, nesta sexta-feira, 7, o embaixador do Sri Lanka, Sumith Dassanayake, em uma visita para fortalecer parcerias e impulsionar ainda mais o desenvolvimento comercial de Goiânia.

A reunião teve como objetivo estreitar os laços e discutir possibilidades de cooperação em áreas de interesse mútuo. Durante o encontro, o prefeito manifestou interesse em tornar Goiânia e as cidades do Sri Lanka “coirmãs”, o que possibilitaria uma maior colaboração em termos de legislação, cooperação e projetos de interesse bilateral. Para isso, o líder do prefeito na Câmara Municipal de Goiânia, Anselmo Pereira, será colocado em contato com a embaixada para iniciar as discussões.

O embaixador Sumith Dassanayake aproveitou a ocasião para apresentar um pouco sobre seu país ao prefeito Rogério Cruz. Ele ressaltou a rica história e o patrimônio cultural do Sri Lanka, uma civilização antiga com mais de 2,5 mil anos. Além disso, destacou que o país é um ótimo destino turístico, contribuindo significativamente para a economia local.

“O turismo desempenha um papel fundamental na economia do Sri Lanka, representando mais de 4% do PIB”, informou o embaixador cingalês.

Agradecendo a visita e o convite para conhecer o país asiático, o prefeito Rogério Cruz expressou otimismo em relação ao fortalecimento das relações diplomáticas entre Goiânia e o Sri Lanka. Ele ressaltou a importância do intercâmbio cultural e econômico, afirmando que há muito a compartilhar e explorar nessa parceria.

“Acredito que podemos construir uma relação sólida e benéfica para ambos os lados. Estou ansioso para fortalecermos nossos laços e explorarmos oportunidades de negócios entre Goiânia e o Sri Lanka”, afirmou o prefeito.

O chefe do executivo municipal acrescentou, ainda, que a visita do embaixador do Sri Lanka a Goiânia marca um passo importante na busca por parcerias comerciais e no fortalecimento dos laços diplomáticos. “Com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento econômico e promover a cooperação mútua, esperamos que essa visita seja o início de uma relação duradoura e frutífera entre Goiânia e o Sri Lanka”, concluiu Rogério Cruz.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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