Rogério Cruz toma posse como prefeito de Goiânia

Nesta sexta-feira, 15, Rogério Cruz (Republicanos) que era vice-prefeito de Maguito Vilela, tomou posse como prefeito de Goiânia. A medida foi necessária após a morte de Maguito por complicações da Covid-19.

Em discurso realizado na Câmara dos Vereadores durante a cerimônia de posse, Rogério afirmou que vai seguir os planejamentos feitos por Maguito. “Eu já afirmei por várias vezes que seria um fiel soldado do prefeito Maguito e assim continuarei. Ao executar o plano de governo que construímos juntos, quero fazer por Goiânia tudo aquilo que Maguito sonhou e projetou”, disse, emocionado.

Após prestar juramento, Rogério Cruz assinou o livro de posse e foi aplaudido pelos vereadores. Ainda em seu discurso, o prefeito exaltou as qualidades de Maguito e prestou solidariedade à família dele. Falou ainda sobre seu projeto, agora a frente da administração da capital.

“Quero honrar o povo de Goiânia. Vamos cuidar das pessoas como Maguito sempre falou e era o desejo. E como sempre foi o meu propósito. Reafirmo meu compromisso com o povo goianiense e com o objetivo que nos trouxe até aqui: entregar uma grande gestão ao povo dessa capital. Uma gestão ousada, resolutiva, desburocratizada e de inovação, mas sempre com o foco nas pessoas e também nas suas questões sociais. Vamos levar adiante as ideias e compromissos de Maguito”, afirmou.

Rogério Cruz, que já respondia como prefeito em exercício desde o dia 1º de janeiro, é pastor evangélico e formado em gestão pública. Também tem experiência como radialista e administrador, além de ter sido missionário na África por 16 anos.

Rogério foi eleito vereador de Goiânia pela primeira vez em 2012 e reeleito em 2016, sendo, neste ano, o quarto mais votado da capital. Na Câmara, ele foi presidente da Comissão das Pessoas Portadoras de Deficiência e Necessidades Especiais. Também foi membro de comissões como Direitos da Criança e Adolescentes, Direitos Humanos e Cidadania; Ética e Decoro Parlamentar; Direitos do Idoso; Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia.

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Datafolha: 62% dos brasileiros se opõem à anistia para golpistas do 8/1

STF condena mais 29 réus pelos atos golpistas de 8/1

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada na quarta-feira, 18 de dezembro de 2024, revelou que 62% dos brasileiros são contrários à concessão de anistia aos participantes dos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Esses atos envolveram a invasão do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

A pesquisa foi conduzida após a Polícia Federal (PF) indiciar Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil e atualmente filiado ao Partido Liberal (PL), por envolvimento na conspiração que levou aos eventos de 2022. A rejeição à anistia é clara, refletindo a opinião majoritária da população brasileira sobre o assunto.

Os dados da pesquisa indicam que a oposição à anistia é significativa, com 62% dos entrevistados expressando sua discordância. Essa posição é compartilhada por uma ampla gama de segmentos da sociedade, embora haja variações nos níveis de apoio e rejeição entre diferentes grupos.

Veja os números:

  • Contra: 62% (eram 63% em março);
  • A favor: 33% (eram 31%);
  • Não sabem: 5% (eram 4%);
  • Indiferente: 1% (era 2%)

Apoio à Anistia

Ainda segundo a pesquisa, a maioria dos apoiadores a anistia são homens, com 37%, enquanto 29% das mulheres entrevistadas defendem a medida. Já 64% das mulheres são contra a anistia, e 59% defendem punição para os participantes do 8/1.

Em relação ao apoio a políticos, quem declarou voto no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022 defende em sua maioria o perdão aos golpistas: 45%. Já 72% dos que declararam voto no presidente Lula (PT) na última eleição presidencial são contra a anistia.

Já em relação a classe de trabalho, os funcionários públicos (68%), estudantes (68%), desempregados (67%) e moradores da região Nordeste (66%) são os grupos sociais que mais defendem a punição.

Os mais favoráveis à anistia são os assalariados sem registro (38%), empresários (37%), evangélicos (37%) e pessoas de 35 a 44 anos (36%).

O instituto ouviu 2.002 pessoas em 113 municípios do Brasil nos dias 12 e 13 de dezembro, com entrevistados de idade entre 16 anos ou mais.

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