Rogério Cruz vistoria obras do Zoológico de Goiânia

Rogério Cruz vistoria obras do Zoológico de Goiânia

O prefeito Rogério Cruz vistoriou, nesta quarta-feira,07, as obras que a prefeitura realiza no Zoológico de Goiânia, e afirmou que a gestão trabalha para assegurar conforto dos animais e acessibilidade para o público. O trabalho, que teve início no mês de janeiro, deve ser concluído em agosto. Funcionamento do parque não foi afetado.

“Fiz questão de vir aqui para verificar de perto os trabalhos que estão sendo feitos no parque. Muita coisa já foi feita e muito em breve entregaremos o Zoológico com todas as melhorias. O objetivo dessas obras é melhorar o bem-estar dos animais e também dos visitantes, pensando também na segurança de quem vem a esse local”, ressaltou o prefeito.

A obra, que conta com recursos do governo federal, no valor de R$ 934.903,65, contempla diferentes áreas do parque. A área dos primatas está ampliada, com duplicação das grades e acréscimo de galhos mais altos na estrutura dos animais. O parapeito, guarda-corpos, áreas verdes e pergolados também estão sendo revitalizados. O recinto dos grandes carnívoros terá o vidro trocado e o tanque expandido, tanto em largura como em profundidade.

Na parte de acessibilidade, está sendo implantado piso tátil, desde a área de acesso ao estacionamento até a bilheteria e, de lá, à placa de mapa. As placas com informações dos animais serão atualizadas, com a implantação de QR Code. Os sanitários passam por adaptação para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. A bilheteria também passará por intervenção.

De acordo com o presidente da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), Valdery Júnior, as obras devem ser concluídas em agosto. “Estamos com 40% de conclusão. É um trabalho que está sendo acompanhado de perto pelo prefeito e nossa expectativa é de que, no mais tardar, em agosto, finalizaremos essas obras aqui do parque.

O funcionamento do parque não foi afetado pelas obras. A visitação e atendimento ao público seguem normalmente, de quarta-feira a domingo, das 8h30 às 17h. A venda de ingressos vai até as 16h, na própria bilheteria do local.

Acompanharam o prefeito na vistoria a diretora técnica-operacional do Zoológico, Rita Figueiredo, o presidente da CMTC, Tarcísio Abreu, o vereador Denício Trindade e a desembargadora aposentada Avelirdes Almeida Pinheiro.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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