Romaria Divino Pai Eterno atrai cerca de 3 milhões de pessoas

Romaria Divino Pai Eterno atrai cerca de 3 milhões de pessoas

Romaria Divino Pai Eterno atrai cerca de 3 milhões de pessoas

Encerrada no último domingo, 2, a Romaria do Divino Pai Eterno reuniu cerca de 3 milhões de pessoas pelos dez dias de evento, na cidade de Trindade, Região Metropolitana de Goiânia.

O levantamento é da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, da Prefeitura de Trindade e do Santuário Basílica de Trindade. Os mais de 3 milhões participaram das quase 200 celebrações, entre elas: missas, novenas, batizados, confissões, procissões, orações do terço, alvoradas e vigílias.

Na última quinta-feira, 29, aconteceu o desfile dos carreiros que reuniu quase 300 carros de boi, sendo encerrado com o show do cantor Roberto Carlos, organizado pela Prefeitura de Trindade, que reuniu 100 mil pessoas.

Romaria é tradição há mais de 180 anos

Tradição religiosa no estado de Goiás há mais de 180 anos, a Romaria do Divino Pai Eterno em Trindade, a 18km de distância de Goiânia, é a maior festa religiosa da Região Centro-Oeste.

Com início datado por volta de 1840, a história da tradição conta que o casal Constantino e Ana Rosa Xavier encontrou, debaixo da terra na lavoura em que trabalhavam, um medalhão de barro de oito centímetros com a estampa do Pai, Filho e o Espírito Santo coroando Nossa Senhora.

De acordo com a história, o dois beijaram a imagem, a levaram para casa e a colocaram em um altar, para o qual dirigiram suas orações do terço em família e, depois, com os vizinhos. Em razão dos milagres testemunhados, a notícia do medalhão se espalhou pela região.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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