Romaria do Divino Pai Eterno 2023 está chegando ao fim; 2 milhões de romeiros visitaram Trindade

Romaria Divino Pai Eterno atrai cerca de 3 milhões de pessoas

Romaria do Divino Pai Eterno 2023 está chegando ao fim; 2 milhões de romeiros visitaram Trindade

Depois de mais de uma semana de celebrações, a Romaria do Divino Pai Eterno 2023 está chegando ao fim neste domingo, 2. O evento que contou com caminhadas, inúmeras missas e até show gratuito do rei Roberto Carlos está sendo considerado como um dos maiores de todos os tempos.

Um relatório apresentado durante a oitava reunião da Sala de Coordenação Integrada da Prefeitura de Trindade, que inclui representantes das forças de segurança estaduais, como a Polícia Militar (PM), a Polícia Civil (PC) e o Corpo de Bombeiros (CBM), revelou que um total de 2 milhões e 34 mil pessoas estiveram na cidade entre os dias 23 e 29 de junho, os primeiros oito dias do evento religioso. Espera-se que esse número de peregrinos ultrapasse os 3 milhões até o encerramento do evento.

“A Romaria 2023 já se configura como a maior e mais segura de todos os tempos. O número de romeiros é muito grande e a tranquilidade que observamos já deixa marcas neste ano. São pouquíssimos registros em comparação ao grande volume de visitantes. Até domingo iremos superar os três milhões de romeiros do Divino Pai Eterno”, afirmou o presidente da Sala de Gestão Integrada, Rodrigo Bueno.

De acordo com a instituição, a taxa de ocorrências reportadas pelas forças de segurança foi baixa. Até a divulgação do relatório, foram fornecidas diretrizes para pessoas que desrespeitavam a lei ao utilizar sistemas de som em veículos além dos limites permitidos. Além disso, foram registrados dois casos de agressões físicas envolvendo indivíduos embriagados, e ocorreu a apreensão de celulares furtados.

Já no âmbito da saúde, um levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), foram contabilizados mais de 1.400 atendimentos de natureza não urgente, como casos de crises hipertensivas e desidratação.

Encerramento da Romaria do Divino Pai Eterno 2023

Ainda neste domingo, 2, a partir das 17h30 terá a Procissão Luminosa e Celebração de Encerramento, saindo da Igreja Matriz até a praça do Santuário Basílica. É recomendável levar velas. Já no dia seguinte, pela manhã, serão realizadas missas para rezar pelos romeiros falecidos.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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