Brigado com o ex-presidente Jair Bolsonaro desde a eleição de 2022, o senador Romário (PL-RJ) vem ignorando a ofensiva do bolsonarismo contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Esse embate tem o Senado como palco estratégico para as discussões. O afastamento de Romário das ações do bolsonarismo tem gerado pressão por parte de aliados do ex-presidente, que esperavam seu apoio nas investidas contra Moraes e o STF. Romário, contudo, tem mantido sua posição independente e distante das questões que envolvem o Supremo, causando desconforto entre os aliados que desejam sua adesão. O senador tem se mantido firme em sua decisão, o que resultou em uma crescente tensão entre ele e os correligionários que esperavam sua colaboração nas pautas contra o tribunal. Sua postura contrasta com a posição adotada por outros parlamentares do PL, fato que tem intensificado a pressão sobre Romário. O embate político entre Romário e seus aliados bolsonaristas tem se tornado um ponto de destaque no cenário político atual, revelando divisões internas no partido e a resistência do senador em seguir a linha do ex-presidente. A não adesão de Romário às estratégias de ataque ao STF tem gerado questionamentos e discordâncias entre os membros do PL, evidenciando a complexidade das relações políticas no Brasil.