Romário Policarpo é eleito presidente da Câmara Municipal de Goiânia

Romário Policarpo (PROS) foi eleito o novo presidente da Câmara Municipal de Goiânia na manhã desta terça-feira (4). A votação se encerrou e a maioria foi conquistada por Romário, com os 24 votos que estavam sendo articulados há cerca de um mês pelo grupo do candidato ao cargo.

O vereador afirmou que sua prioridade será uma reforma administrativa na Casa. Um dos pontos que devem ser alterados, segundo ele, é a composição das comissões. “Somos 35 vereadores, não é possível que cada comissão tenha somente sete membros. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), por exemplo, demora de seis a sete meses para votar os projetos. Com mais integrantes, vamos dar celeridade às votações”, explica o novo presidente, destacando que tudo será discutido previamente com os demais vereadores.

Outra ideia levantada por Romário Policarpo é a criação de um Disque Denúncia, para que a população tenha contato direto com os vereadores e apresente as dificuldades dos bairros. O presidente eleito também comentou sobre um possível enfraquecimento do prefeito Iris Rezende (MDB), com a derrota da chapa apoiada pelo atual presidente Andrey Azeredo (MDB).

De acordo com Romário, a Prefeitura de Goiânia ainda contará com vereadores da base na Mesa Diretora. “Seremos independentes. É diferente de ser oposição. O que queremos é debater os projetos sem que haja pressão de fora.”

Junto dele, portanto, fica com a composição de sua chapa: Clécio Alves (MDB) na primeira vice-presidência, Rogério Cruz (PRB) na segunda e as secretarias ocupadas por Jair Diamantino (DC), Anselmo Pereira (PSDB), Paulo Magalhães (PSD) e Emilson Pereira (PODE) nesta ordem.

Após um intervalo de 15 minutos, os vereadores votam nesse momento para definir as comissões dos próximos dois anos. Confira como os vereadores votaram:

 

Alysson Lima – chapa 1

Anderson Sales- chapa 1

Andrey Azeredo – chapa 2

Anselmo Pereira – chapa 1

Cabo Senna – chapa 1

Carlin Café – chapa 2

Clécio Alves- chapa 1

Eduardo Prado – chapa 1

Dra. Cristina – chapa 1

Elias Vaz – chapa 1

Emilson Pereira – chapa 1

Felizberto Tavares – chapa 1 (mas votou em Carlin Café da 2)

Romário Policarpo – chapa 1

Gustavo Cruvinel – chapa 1

Izídio Alves – chapa 2

Jair Diamantino – chapa 1

Jorge Kajuru – chapa 1

Kleybe Morais – chapa 2

Juarez Lopes – chapa 2

Leia Klébia – chapa 1

Lucas Kitão – chapa 1

Milton Mercez – chapa 1

Oséias Varão- chapa 2

Paulinho Graus – chapa 2

Paulo Daher – chapa 2

Paulo Magalhães- chapa 1

Priscila Tejota – chapa 2

Rogério Cruz – chapa 1

Sabrina Garcês – chapa 1

Sargento Novandir – chapa 2

Tatiana Lemos – chapa 1

Tiãozinho Porto- chapa 2

Wellington Peixoto- chapa 2

Vinicius Cerqueira- chapa 1

Zander Fábio – chapa 1

 

Com informações da Câmara Municipal de Goiânia.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos