A barragem de contenção da Lagoa do Nado, em Belo Horizonte, rompeu em novembro do ano passado, devido a uma falha humana, de acordo com a Prefeitura da cidade. Após uma sindicância para investigar as causas do desastre, foi concluído que o incidente foi causado pela obstrução parcial da galeria do vertedouro por três anteparos de madeira, chamados stop logs. Esses dispositivos foram removidos durante as chuvas para diminuir o nível do reservatório, porém foram recolocados de forma incorreta, contribuindo para o rompimento.

A Secretaria de Obras e Infraestrutura informou que não foram identificadas falhas estruturais na barragem que pudessem ter contribuído para o rompimento, e as obras de limpeza e instalação de barreiras de sedimentos na área continuam em andamento. Estima-se que essas medidas estejam concluídas nos próximos meses, de acordo com o Executivo da cidade.

Localizada no Parque Lagoa do Nado, a represa integrava a região da Pampulha em Belo Horizonte. Com as fortes chuvas, parte do talude cedeu, permitindo que a água represada inundasse a avenida Pedro I, uma via de grande tráfego na região. Os bombeiros, Defesa Civil Municipal, engenheiros e outros órgãos foram acionados para o local imediatamente, a fim de lidar com a situação.

Em meio aos desdobramentos do caso, o município foca seus esforços nas medidas de reparo e prevenção, visando restabelecer a segurança da região afetada. A conscientização e ações corretivas são essenciais para evitar novos incidentes desse tipo, reforçando a importância da manutenção adequada de infraestruturas críticas como barragens e represas.

Com os trabalhos em andamento, espera-se que a região da Lagoa do Nado retorne à normalidade em breve, garantindo a segurança e tranquilidade dos moradores e frequentadores. É fundamental que todos os envolvidos estejam atentos e engajados na prevenção de acidentes, assegurando que falhas humanas como essa não coloquem em risco a vida e o patrimônio de comunidades inteiras. A investigação do rompimento da barragem em Belo Horizonte serve como alerta para a necessidade de vigilância contínua e ações proativas para evitar tragédias similares no futuro.