Ronaldo Caiado afirma querer agilizar conclusão do Anel Viário de Goiânia durante reunião com o ministro da Infraestrutura, em Brasília

Nesta quarta-feira, 10, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, foi a Brasília conversar com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, medidas que agilizem a conclusão do Anel Viário de Goiânia. “É algo que a capital anseia há muito tempo e que vai abrir uma expectativa nova de desenvolvimento”, declarou Caiado na reunião, que contou com a participação, presencial ou por videoconferência, de senadores, deputados, representantes do setor empresarial e outras autoridades.

Após fazer retrospecto do projeto, que se arrasta por 25 anos e precisa de um desfecho para aumentar a fluidez ao trânsito, Caiado afirmou que Goiás mostra união ao somar força de políticos e empresários para solucionar  problemas que afetam os goianos. “Discutimos, de forma conjunta e suprapartidária, os interesses que são de relevância para a população”, destacou.

Uma preocupação apresentada é a possibilidade de substituição da Concebra, empresa vencedora da licitação de um trecho da BR-153, porém que não tem cumprido o serviço solicitado em cláusulas previstas no edital. “Não tem sentido que ela queira continuar dando um prejuízo enorme a toda sociedade”, disse Caiado.

O ministro respondeu que o cuidado que o governo federal está aplicando na modelagem de novas concessões para evitar o problema percebido no Anel Viário de Goiânia. “A concessionária já não tem mais condição de oferecer o serviço. Entendo que o projeto está encaminhado, a gente está estudando a modelagem da relicitação”, declarou.

Em relação ao projeto, o governador informou sobre a necessidade de incluir um arco na BR-060, de cerca de 65 quilômetros, para desviar o trânsito da BR-153 até voltar a ela novamente, sem que exista congestionamento nos perímetros urbanos de Aparecida de Goiânia e da capital. “O fluxo muito pesado naquela região, e localidades circunvizinhas, provoca sobrecarga enorme, até no transporte coletivo. As pessoas pegam engarrafamentos de horas. Isso cria dificuldade para o crescimento organizado da capital.”

Também participante da reunião, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, acrescentou que a conclusão da obra representa uma solução para vários problemas, principalmente no perímetro urbano da BR-153. “Muitas vidas foram ceifadas [naquele trecho] e gostaríamos muito de ter esse pedido atendido o mais breve possível”, pediu. 

A reunião foi articulada pelo senador Vanderlan Cardoso, que falou sobre o interesse em comum da bancada parlamentar, governo do Estado, prefeituras, Assembleia Legislativa e Câmara de Vereadores em resolver a questão do Anel Viário de Goiânia.

Também participaram da reunião o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio; a secretária de Fomento Planejamento e Parcerias do Ministério da Infraestrutura, Natália Marcassa; o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o general Santos Filho; o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Lucas Vissotto. Ainda o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel; presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi; presidente do Sindicato dos Condomínios e Imobiliárias de Goiás (Secovi-GO), Ioav Blanche; o vice-presidente executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Afonso Ferreira; os deputados federais Flávia Morais, Adriano do Baldy, Elias Vaz, Francisco Jr, João Campos, José Mário Schreiner, Waldir Soares, José Nelto e Lucas Virgílio.

Por videoconferência, estavam presentes os deputados federais Magda Mofatto e Zacharias Calil; o senador Luiz do Carmo; o ex-deputado federal Pedro Chaves, e os vereadores por Goiânia, Romário Policarpo e Sabrina Garcês.

Foto: Júnior Guimarães

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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