Ronaldo Caiado inaugura de sede própria da Polícia Penal de Goiás

“Sem mudanças dentro dos presídios, não haveria sucesso no combate ao crime. Ouvíamos relatos que eram estarrecedores, de eventos dentro dos presídios, situações em que as pessoas tinham sinal de wi-fi mais rápido do que na casa de muita gente. O número de telefones celulares apreendidos era inimaginável tratando-se de uma penitenciária ou uma casa de detenção”, declarou o governador Ronaldo Caiado, nesta sexta-feira, 3, ao inaugurar a primeira sede própria da Polícia Penal de Goiás.

Localizada no Setor Leste Vila Nova, em Goiânia, a estrutura conta com quatro pavimentos e deve abrigar cerca de 250 servidores da área de gestão da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP). O diretor-geral de Administração Penitenciária, Josimar Pires destacou a valorização obtida pela corporação na gestão Caiado. “O que o senhor [Ronaldo Caiado] tem feito pela Polícia Penal faz com que nós, servidores, tenhamos vontade de fazer mais a cada dia”. Josimar é o primeiro servidor de carreira a comandar a força policial.

O secretário de Estado de Segurança Pública, Renato Brum, ressaltou a importância do investimento na área penal. “É qualidade para o trabalho. Temos tratado a segurança pública de forma séria, planejada, para que o policial que está lá na ponta possa se sentir seguro para trabalhar”, afirmou o secretário.

Sede própria

A sede da Polícia Penal está instalada no local onde já funcionou o prédio do Conselho Administrativo Tributário (CAT), da Secretaria de Estado da Economia. O Governo de Goiás, por meio da DGAP, investiu R$ 2,4 milhões na reforma e readequação da unidade, que agora está pronta para oferecer melhores condições de trabalho.

É a primeira vez que a Polícia Penal dispõe de um prédio próprio em 20 anos de estruturação do sistema de execução penal em Goiás. A nova sede tem 1,9 mil metros quadrados de área construída. O prédio recebeu novos pisos (porcelanato), divisórias drywall, equipamentos de ar-condicionado, gradeamento externo, paisagismo e adequação do auditório.

Participaram da solenidade o desembargador Anderson Máximo, representando o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO); o procurador-geral de Justiça, Aylton Vecci; o secretário de Estado da Casa Militar, Coronel Alencar; o superintendente do Procon Goiás, Levy Rafael; o superintendente da Polícia Técnico-Científica, Marcos Egberto; além de comandantes das forças policiais.

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Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

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