Ronaldo Caiado participa da abertura do Senasp Itinerante

O governador Ronaldo Caiado participa nesta terça-feira, 6, às 15h, da abertura da primeira edição do Senasp Itinerante. A solenidade será realizada na Academia Conde dos Arcos da Polícia Militar, no Setor Universitário, em Goiânia, e contará com a presença do secretário nacional de Segurança Pública, coronel Carlos Paim.

Depois de ter sido reconhecido como o estado líder em ranking nacional de combate à criminalidade pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, Goiás foi escolhido como primeira unidade federativa do país a sediar o projeto. A iniciativa do Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), tem como objetivo levar a comitiva técnica da secretaria às cinco regiões do país

As reuniões regionalizadas visam atender todos os órgãos da segurança pública estadual e as secretarias de segurança. Serão alcançados pela iniciativa os dirigentes das Secretarias de Segurança Pública dos Estados, os comandantes gerais das Polícias Militares, os comandantes gerais dos Corpos de Bombeiros Militares, os diretores-gerais das Polícias Civis e os dirigentes gerais das Perícias Oficiais e seus assessores técnicos.

O programa do governo federal tem o intuito de aproximar a secretaria dos órgãos de segurança dos Estados, trocar experiências, compreender as demandas e fornecer o que for necessário para o fortalecimento das forças policiais. Goiás recebe o projeto de terça, 6, até quinta-feira, 8.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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