Ronaldo Caiado pede impeachment de desembargador e sai em defesa da Polícia Militar

Ronaldo Caiado critica desembargador e sai em defesa da Polícia Militar

Na manhã desta quarta-feira, 1º, o desembargador Adriano Roberto Linhares Camargo protagonizou uma fala polêmica, ao pedir o fim da Polícia Militar. A declaração ocorreu em sessão da Seção Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). Em vídeo, o governador goiano Ronaldo Caiado se posicionou contra ele, solicitando o impeachment e saindo em defesa da corporação.

Em um vídeo de quase três minutos de duração, Ronaldo Caiado tratou de se posicionar a respeito do caso, durante viagem para a China. O governador de Goiás teceu duras críticas ao desembargador, dizendo por exemplo que ele não tem a “qualificação mínima” para exercer a profissão.

Além disso, o parlamentar completou afirmando que, se houver críticas à atuação da corporação, que sejam destinadas a ele próprio. A fala de Adriano Roberto deve ser avaliada pelo Conselho de Ética, segundo Caiado.

Confira o vídeo:

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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