Rota da Farinha Podre: resgate histórico e turismo no Alto Paranaíba

Rota da Farinha Podre resgata história e promove o desenvolvimento econômico por
meio do turismo no Diário do Estado e Alto Paranaíba

Inspirado em como era chamado o Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba no passado, a
Rota da Farinha Podre é uma iniciativa que oferece uma experiência imersiva na
rica história e cultura do sertão mineiro.

1 de 2 Igreja de São Sebastião, em Araxá — Foto: Prefeitura de Araxá/Divulgação

Igreja de São Sebastião, em Araxá — Foto: Prefeitura de Araxá/Divulgação

Sertão da Farinha Podre era o nome da área que ia do Alto Paranaíba até o atual
Diário do Estado Mineiro. Enquanto uma das regiões de planejamento do Estado de Minas
Gerais, mas que já pertenceu à Capitania de Goiás por 50 anos, entre 1766 a
1816, essa terra ficou assim conhecida porque membros das expedições da época
costumavam marcar o caminho com alimentos secos, para que servissem de
referência para o trajeto da volta.

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Certa vez, ao enterrarem fardos de farinha de milho nas margens de um ribeirão,
a encontraram apodrecida durante a volta.

Pensando nessa história entranhada na terra do Diário do Estado e Alto Paranaíba, o
Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a equipe
da “Picada de Goyaz”, criou a rota turística do Sertão da Farinha Podre.

Para conhecer melhor a região, os acessos e pontos que podem ser visitados, uma
equipe, formada por instituições e representantes turísticos, percorreu a rota
em uma expedição.

> “A gente tem interesse nessas áreas privadas para fazer um projeto de lei para
> investir e estruturar esses atrativos para os turistas. Através do turismo a
> gente vai se desenvolver ainda mais, e queremos atrair o pessoal para conhecer
> a nossa cultura e as nossas belezas naturais “, explicou a secretária de
> Desenvolvimento Econômico e Turismo de Tapira, Fernanda
> Rezende.

A EXPEDIÇÃO

Rota da Farinha Podre resgata história e valoriza turismo no Diário do Estado e Alto
Paranaíba

A expedição começou em Araxá, onde o ponto inicial foi a
Igreja São Sebastião, para uma visita ao Museu Sacro, que guarda relíquias
religiosas e históricos da região.

> “É um resgate histórico, a gente tenta fazer o levantamento turístico de
> locais que tenham potencial para receber os turistas. Em cada acesso à rota,
> há uma experiência única, é algo diferenciado “, explicou Eduardo Valente, da
> equipe de coordenação do projeto.

No dia seguinte, o grupo seguiu para Tapira, onde foi até a fonte de água
sulfurosa, famosa por suas propriedades medicinais e importância histórica.

Por último, a equipe se reuniu em Sacramento, com uma visita
às históricas igrejas do Desemboque, um dos pontos mais antigos da região,
repleto de histórias dos primeiros colonizadores.

Após três dias de imersão na cultura, história e natureza do sertão,
proporcionando uma experiência rica e autêntica para todos os participantes, a
expedição terminou às 10h do domingo (10).

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Caminhoneiro relata acidente na BR-116 e resgate de crianças sobreviventes

‘Não ouvi pneu estourando’, diz caminhoneiro que teve caminhão atingido por carreta em acidente na BR-116

Aldimar Ferreira Ribeiro, de 61 anos, também afirmou que ajudou a socorrer três crianças, sobreviventes da tragédia.

Aldimar Ferreira Ribeiro, prestou depoimento, à Polícia Rodoviária Federal na manhã desta terça-feira (24), em Teófilo Otoni.

O homem disse que decidiu procurar a polícia, por não concordar com a versão dos fatos:

“Nós estávamos vindo no acostamento, eu e o ônibus, o ônibus estava na minha traseira. Eu vi quando o caminhão balançou, aí quando eu olhei para atrás, pelo retrovisor, vi um impacto tão grande e depois só fogo”, disse.

Aldimar ainda disse que não viu a pedra se desprender do caminhão, mas afirmou que o veículo estava em alta velocidade. O homem ainda informou que não ouviu nenhum pneu estourando.

“Se o pneu tivesse estourado eu teria escutado, porque o ônibus estava atrás de mim”, disse.

Auxílio no resgate

Aldimar afirmou que auxiliou no resgate de três crianças e que não conseguiu voltar depois, porque o ônibus estava totalmente em chamas.

“As crianças estavam saindo do ônibus andando, um pouco tontas, eu fui lá e peguei elas e coloquei no acostamento. Tinha uma criancinha que estava com fogo na cabeça, outra ensanguentada, uma menina gritando de dor”, contou.

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