Roubo de veículos e cargas cai mais de 80% em Goiás

Roubo de veículos e cargas cai mais de 80% em Goiás

Crimes historicamente com grande número de ocorrências em Goiás, os roubos de veículos e roubos de cargas apresentaram redução drástica entre 2018 e 2022, segundo indicadores divulgados na manhã desta quarta-feira, 25, pelo Governo de Goiás. O estudo mostra que o roubo de veículos caiu 85,5% e roubo de cargas, 80,7% nesse período. Os dados revelam ainda que 63 municípios goianos não tiveram nenhum registro de crimes contra o patrimônio, como roubo a residência e comércio.

No comparativo, enquanto em 2018 houve 10.105 mil carros roubados em Goiás, no ano passado o registro foi de 1.464. Ou seja, a diferença é de 8.641 carros que deixaram de ser subtraídos de seus proprietários. Já o roubo de carga caiu para 84 ocorrências em 2022, ao passo que em 2018 o quantitativo registrado foi de 435.

“Essas estatísticas podem ser comprovadas por qualquer um”, afirmou o governador Ronaldo Caiado, em referência ao aumento da sensação de segurança pela população. “Hoje o cidadão em Goiás tem a segurança pública na essência. Tem a garantia de viver em paz e de não deixar que a criminalidade vá incomodá-lo ou destruir sua família”, acrescentou.

Para o secretário de Segurança Pública, coronel Renato Brum, os números atestam a eficiência das polícias. “Temos uma polícia inteligente, ágil e que tem dado resposta dura ao crime em Goiás”, afirmou. A redução também foi verificada em casos de roubo a comércio (-75,1%), roubo a transeunte (-74,5%) e roubo à residência (-63,1%).

Outro destaque do balanço é o fim do crime de assalto a bancos. No território goiano, o roubo a instituições financeiras caiu 100%. Em 2018, foram registrados 30 casos; já em 2022 o número foi zerado. Além disso, desde 2019 o estado não registra crimes da modalidade conhecida como “novo cangaço”.

Batalhão Rural

Uma queda de 73,4% nos crimes na zona rural foi contabilizada entre 2018 e 2022. O declínio é creditado à criação de um batalhão especializado para atuar exclusivamente na zona rural dos municípios. Foram 411 crimes registrados em 2018, 352 em 2019, 209 em 2020, 156 em 2021 e 109 em 2022.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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