Neste artigo, abordaremos o roubo de roupas e objetos na casa que foi morada de Jorge Amado em Ilhéus, localizada no sul da Bahia. Recentemente, criminosos invadiram o imóvel e furtaram itens de valor, como uma televisão, além de quebrarem portas, causando danos consideráveis no local.
A Polícia Militar conseguiu recuperar parte dos pertences que faziam parte do acervo de Jorge Amado. Esses itens foram encontrados na área externa próxima do imóvel, pela 68ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM). Entre os objetos recuperados estão um conjunto de short e blusa, uma boina, um relógio, um cinto e uma televisão. No entanto, até o momento, nenhuma prisão foi efetuada em relação ao roubo.
A casa em questão é um espaço de visitação que foi alvo de interdição pela prefeitura em janeiro deste ano para passar por restauração. Enquanto as obras estão em andamento, a maior parte do acervo de Jorge Amado está em exibição no Teatro Municipal, que se encontra a poucos metros da residência do escritor.
Essa residência histórica de Jorge Amado em Ilhéus foi construída na década de 1820 e possui uma arquitetura marcante, com detalhes como um teto com pintura italiana e um lustre da década de 1960. Durante a visitação, os turistas têm a oportunidade de explorar diferentes espaços da casa, incluindo o quarto dos pais do escritor, além de objetos pessoais e salas de projeção que contam mais sobre a vida e obra do renomado autor.
Apesar dos danos causados pelos criminosos, um comitê foi formado para realizar obras emergenciais no imóvel e restaurar o local para que seja reaberto ao público o mais breve possível. Enquanto isso, os fãs e turistas podem conferir gratuitamente parte do acervo de Jorge Amado no Teatro Municipal de Ilhéus, mantendo viva a memória e legado deste importante nome da literatura brasileira.
Por fim, a investigação sobre o roubo na casa de Jorge Amado em Ilhéus segue em andamento, a cargo da delegacia local. A comunidade e autoridades esperam que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados pela violação do patrimônio histórico e cultural que a morada do escritor representa.