Roubos a residências e comércios crescem no primeiro semestre em Piracicaba, aponta SSP
A cidade DE teve 273 ocorrências de roubos a casas, a lojas e a pessoas entre janeiro a julho deste ano. O balanço não inclui as notificações envolvendo veículos.
Piracicaba (SP) é a única cidade da região que registrou aumento de quase 14% nos roubos registrados na cidade no primeiro semestre de 2025. De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo, foram 273 ocorrências de roubos a casas, a lojas e a pessoas entre janeiro a julho deste ano. O balanço não inclui as notificações envolvendo veículos.
No mesmo período de 2024, Piracicaba teve 240 ocorrências de roubos. Na comparação com o primeiro semestre deste ano, o aumento é de 13,75%.
Os dados da SSP levam em conta os casos em que as vítimas registraram o crime nas delegacias, o que indica possibilidade de o número de ocorrências ser ainda maior, considerando situações em que não são feitos boletins de ocorrência.
Piracicaba (SP) registrou aumento de 41% no número de veículos furtados de 2023 para 2024. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e analisados pelo DE.
A cidade DE teve 509 veículos furtados em 2023 e 720 em 2024. Especialista atribuiu aumento do crime à atuação de desmanches ilegais de veículos e à falta de investimentos na Polícia Civil, responsável pela investigação dos casos.
Já o número de roubos de veículos caiu 20% durante o mesmo período: de 149 para 118.
A diferença entre roubo e furto é a violência. No furto, o criminoso subtrai o bem sem contato direto com a vítima. Já no roubo, há o uso de violência ou ameaça para obter o item. Por conta disso, roubo é considerado mais grave e pode resultar de quatro a dez anos de prisão.
O bairro Centro lidera como local com maior número de furtos de veículos em Piracicaba durante 2024. As ruas em destaques são: Rua 13 de Maio, Rua Dom Pedro, Rua do Rosário, Rua do Vergueiro, Rua São João e Rua São José.
O aumento no número de furtos de veículos em Piracicaba está atrelado a dois fatores: atuação de desmanches clandestinos e falta de investimentos na Polícia Civil, afirmou Ruyrillo Pedro Magalhães, professor de Direito e delegado aposentado.
Magalhães apontou os desmanches clandestinos, também conhecidos como ferros-velhos, como responsáveis pela recepção e desmonte dos veículos furtados. Lá, as peças usadas viram mercadorias no mercado paralelo. O especialista explicou que as peças clandestinas são mais baratas e que não possuem nota fiscal.
O g1 questionou a SSP sobre o número de casos resolvidos dos 720 furtos veiculares que Piracicaba registrou em 2024, mas a secretaria não respondeu.
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