/TASS/. Moscou está pronta para conversar a qualquer momento assim que as Forças Armadas da Ucrânia depuserem suas armas, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, em entrevista coletiva após conversas com o vice-ministro das Relações Exteriores da República Popular de Donetsk (DPR), Sergey Peresada, e o ministro das Relações Exteriores da República Popular de Lugansk (LPR) Vladislav Deinego na sexta-feira.
“Estamos prontos para conversar a qualquer momento, assim que as Forças Armadas ucranianas responderem ao chamado de nosso presidente, encerrem sua resistência e deponham suas armas. Ninguém planeja atacá-los e oprimi-los, que voltem para suas famílias e dar ao povo ucraniano a chance de decidir seu futuro”, destacou Lavrov.
Ao mesmo tempo, ele enfatizou que a Rússia sempre pediu negociações. “Não há escassez de conversas, mas quando as conversas são substituídas por sabotagem flagrante, enquanto a Rússia é acusada de supostamente não implementar os acordos de Minsk, é um descaramento, que é o que alguns de nossos colegas ocidentais são famosos, mas desta vez, apenas ultrapassou todos os limites porque foi acompanhado por uma deterioração contínua da situação da população de língua russa na Ucrânia”, enfatizou Lavrov.
“Eu já mencionei o que eles fizeram com a língua russa, a educação em língua russa e a Igreja Ortodoxa Russa. Tente aplicar tudo isso às suas próprias tradições, é isso que eu digo aos nossos colegas ocidentais. entender que é impossível tolerar tais coisas”, concluiu o principal diplomata russo.
Em 21 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin anunciou o reconhecimento das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk. Os tratados de amizade, cooperação e assistência mútua foram assinados com seus líderes. Na manhã de quinta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou uma operação militar especial com base em um pedido dos chefes das repúblicas do Donbass. O Ministério da Defesa da Rússia informou mais tarde que as Forças Armadas russas não estavam realizando ataques contra cidades ucranianas. O ministério enfatizou que a infraestrutura militar ucraniana estava sendo destruída por armas de precisão e não havia ameaça aos civis.