Irã: Sanções “ilegais” por programa nuclear devem ser suspensas, diz Rússia
Porta-voz Dmitry Peskov afirmou que o Irã nunca anunciou a intenção de desenvolver armas. O Kremlin, representado por Peskov, declarou que as sanções impostas por países ocidentais ao Irã devido ao seu programa nuclear são consideradas ilegais e, portanto, deveriam ser suspensas. Essa posição foi reforçada durante uma reunião envolvendo China, Irã e Rússia, na qual Pequim e Moscou demonstraram apoio ao Irã, rejeitando as exigências dos Estados Unidos por negociações nucleares e defendendo um diálogo baseado no “respeito mútuo”.
Durante o encontro, diplomatas chineses e russos de alto escalão manifestaram solidariedade com Teerã e destacaram a legitimidade do programa de energia nuclear civil do Irã. Peskov enfatizou que o Irã possui o direito de se dedicar a tal programa, esclarecendo que Moscou está colaborando com o país nesse sentido. O porta-voz ainda ressaltou que, ao contrário do que possa ser especulado, o Irã nunca manifestou sua intenção de adquirir armas nucleares, o que reforça a ilegalidade das sanções impostas.
Enquanto isso, Líder Supremo do Irã rejeita negociar com os EUA após carta de Trump. Em outro episódio relevante, China, Rússia e Irã estão programando uma reunião sobre a “questão nuclear” em Pequim, indicando um alinhamento estratégico dos três países diante das recentes tensões internacionais envolvendo o programa nuclear iraniano. Em declaração pública, o presidente do Irã se mostrou inflexível em relação às negociações com os EUA, adotando uma postura de firmeza diante das pressões externas.
Dmitry Peskov reiterou que o lado iraniano jamais mencionou a busca por armas nucleares, reforçando a ilegalidade das sanções e restrições impostas ao país. Nesse contexto, o porta-voz defendeu a continuidade dos esforços para buscar uma solução diplomática para a questão nuclear, realçando a importância do diálogo e do respeito mútuo entre as partes envolvidas. A reunião em Pequim se configura como um cenário importante para o desdobramento desse impasse diplomático, com China, Rússia e Irã se posicionando de maneira conjunta diante das questões envolvendo o programa nuclear iraniano.