Rússia quer esquecer crises diplomáticas

Crises e problemas relacionados a violência no futebol e o racismo prejudicam a imagem da equipe russa

Falta apenas uma semana para o início da Copa do Mundo e a Rússia finaliza os preparativos para o Mundial. O clube espera melhorar sua imagem internacional que foi alvo de várias crises com os países ocidentais. O maior evento do mundo (Copa do Mundo) está pronto e o que está afligindo a equipe são as preocupações sobre o racismo e a violência no torneio. As informações são da agência de notícia AFP.

Muitos recordam das agressões dos hooligans russos durante a Eurocopa de 2016, na França. Vladimir Putin, presidente russo, foi reeleito e faz o possível para evitar incidentes. Para evitar estas situações, o governo aumentou as medidas de segurança e pediu aos hooligans, que são monitorados, não provocarem problemas durante a Copa. A FARE, organização que luta contra as discriminações no futebol, está preocupada.

De acordo com um relatório, disponibilizado pela organização britânica, não tem como ter certeza à respeito da prevenção de incidentes racistas não violentos, apesar das declarações positivas que os hooligans pronunciaram. No ano passado, o governo russo, nomeou uma pessoa para comandar a prevenção contra o racismo, e afirma que os turistas, devem chegar a um milhão durante o evento. As obras dos 12 estádios sofreram atrasos na construção, mas todos já estavam prontos alguns meses antes da Copa do Mundo.

Analistas apontam Alemanha, Brasil e Espanha como os favoritos, seguido por França e Argentina. Mas é pouco provável um bom resultado da seleção anfitriã. O técnico Stanislav Cherchesov não venceu nenhuma partida em 2018 e a equipe ocupa a 66º posição no ranking da FIFA. Alguns moradores de Moscou com renda suficiente abandonaram a cidade para evitar as irritações provocadas pela competição e a chegada de milhares de turistas em um país que não é acostumado ao turismo de massa.

O Mundial obteve um custo mais caro da história, no valor de 683 bilhões de rublos, cerca de 13,2 milhões de dólares na taxa de câmbio média desde de 2013.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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