Rússia vence de goleada em estreia na Copa

Vencer logo na estreia faz com que a classificação para as oitavas de final seja um sonho mais palpável para a Rússia

Para abrir a primeira Copa do Mundo em seu vasto território, a Rússia optou por uma cerimônia simples, sem grandes acontecimentos. Mas os anfitriões guardaram a grande surpresa para a principal atração no Lujniki nesta quinta-feira (14), onde aconteceu o primeiro confronto do Mundial. A seleção russa foi efetiva, aproveitou as chances e brindou aos torcedores com uma goleada por 5 a 0 sobre a Arábia Saudita. Vindos do banco, Cheryshev (duas vezes) e Dzyuba balançaram as redes, assim como Golovin e Gazinskiy.

Apontados por muitos como principal responsável pelos maus momentos da Rússia em toda a preparação para a Copa do Mundo, Stanislav Cherchesov saiu do Lujiniki com a moral alta. Não só pelo grande triunfo de sua equipe, mas por ter operado substituições que foram fundamentais para a construção do resultado. Colocou em campo Cheryshev e Dzyuba, que foram responsáveis por três gols dos russos.

Vencer logo na estreia faz com que a classificação para as oitavas de final seja um sonho mais palpável para a Rússia. Além de trazer mais respeito e motivação para os anfitriões, o resultado positivo deixa o time com um saldo de gols invejável, que pode fazer a diferença em um possível desempate. Líder momentânea do grupo A, a seleção russa aguarda o confronto entre Egito e Uruguai, nesta sexta – feira (15), em Ecaterimburgo, às 9 horas, horário de Brasília.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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