Saiba como armazenar o vinho em casa corretamente

A recomendação é deixar o vinho sempre em um local fresco

Para manter a qualidade do sabor do vinho alguns cuidados são necessários. A bebida passa por vários processos até chegar ao consumidor e o que mais chama atenção é a sensibilidade que possui. Por isso, não é de qualquer maneira que se deve guardar uma garrafa em casa. A princípio, especialistas recomendam que para aproveitar o melhor da bebida, deve-se armazenar da forma mais adequada possível. Embora alguns costumes que estragam a qualidade sejam comuns, por exemplo, resfriar demais, é possível manter o vinho em ótimas condições. Confira as dicas do viticultor da Serra das Galés, Sebastião Ferro, sobre como fazer o seu vinho continuar perfeito desde a compra até a hora daquele jantar especial.

Temperatura ideal

A recomendação é deixar o vinho sempre em um local fresco. A bebida não deve ser levada a geladeira, muito menos ao freezer. De acordo com Sebastião Ferro é preciso manter a temperatura do vinho em 14 e 16°. “A temperatura ideal é muito importante porque se estiver frio demais pode alterar o sabor que pode ficar mais seco e com o aroma mais fraco. Por outro lado, se estiver quente pode ficar extremamente alcoólico, já que o álcool evapora mais rápido com temperaturas mais altas”. Segundo ele, uma dica é manter o vinho em um balde gelo por alguns minutos, antes de servir. Além disso, ter um termômetro ajuda a controlar melhor esse quesito. Decerto, uma adega econômica também pode ser uma boa opção.

Idade do vinho

Com certeza você já deve ter ouvido o ditado que vinho quanto mais velho, melhor. Mas isso nem sempre é verdade. Sebastião Ferro explica que “alguns tipos de uvas não combinam com a ação do tempo e isso faz com que o vinho produzido com elas seja mais perecível. Algumas variedades podem durar décadas, outras apenas um ou dois anos. Então na hora da compra fique atento ao prazo de validade”.

Onde guardar

É totalmente relevante que o local em que o vinho seja colocado longe da luz, seja solar ou artificial. A claridade afeta o sabor e aroma. Analogicamente, a estabilidade do local também influencia muito na conservação da bebida. “Não a deixe em lugares que possam vibrar como em cima de eletrodomésticos. Armários que não estejam bem fixados e tremem com um simples abrir e fechar de porta devem ser evitados. Ambiente estável e escuro é o ideal”, ressalta o viticultor da Serra das Galés, Sebastião Ferro.

Posição

O vinho é delicado e a rolha tal qual. Bem como ela não pode sofrer ressecamento, por isso Sebastião Ferro recomenda que a garrafa seja posicionada na horizontal. “Isso se deve ao fato de que se a rolha estiver ressecada haverá encolhimento permitindo a entrada de oxigênio, o que oxida o vinho e modificando o aroma, o sabor e a cor”. Além disso, uma rolha ressecada pode causar o vazamento do líquido.

Lubricidade

Outro fator que Sebastião Ferro comenta é a presença de umidade no lugar onde o vinho deve ser armazenado. “Claro que tudo deve ser equilibrado. O excesso de umidade pode causar a proliferação de fungos que danificam os rótulos e são capazes de contaminar a rolha ou até mesmo o vinho. Por outro lado, a falta desse quesito pode levar ao ressecamento da rolha e causar vazamento e oxigenação devido ao seu encolhimento. Portanto, a umidade relativa do ar deve estar entre 65% e 75%”.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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