Saiba como está a vacinação contra a COVID-19 aqui em Goiânia

A capital goiana iniciou o processo de imunização no dia 19 de janeiro de 2021.  Hoje a vacina tem chegado aos trabalhadores de unidades de saúde e pessoas com mais de 60 anos que residem em asilos. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recebeu pouco mais de 52 mil doses de vacinas contra a Covid-19, sendo 30.160 da CoronaVac e 22 mil da AstraZeneca.

De acordo com a pasta da SMS, até o último dia 29 de janeiro já foram 21.094 doses aplicadas.

Vacina contra Covid-19 em Goiânia: veja quem pode ser vacinado hoje e o que fazer | Goiás | G1
Foto: Divulgação/Prefeitura de Goiânia

Serão vacinados todos os trabalhadores de saúde, desde a equipe clínica, de enfermagem, pessoal administrativo, equipe da limpeza, todos que compõem o serviço destes locais”, detalha a Secretaria.

  • Trabalhadores de hospitais (públicos, filantrópicos, privados)
  • Profissionais que atuam nas 59 Unidades de Saúde da Família (USF)
  • Profissionais que atuam nas 22 Centros de Saúde da Família (CSF)
  • Servidores das 8 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)
  • Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)
  • Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergências (Siate)
  • Unidades Básicas de Saúde (UBSs)
  • Consultórios/ Laboratórios
  • Hospitais estaduais localizados na capital
  • Idosos com mais de 60 anos que residem em asilos

 

Ninguém deve procurar atendimento. Os próprios agentes de saúde visitarão diariamente uma unidade diferente. Dentre os hospitais que já receberam as doses, estão:

  • Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol)
  • Hospital das Clínicas (HC)
  • Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo)
  • Hospital Materno Infantil (HMI)
  • Centros de Saúde da Família (CSFs) Crimeia Oeste, Leste Universitário e Ville de France
  • Unidades Básicas de Saúde (UBS)
  • Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Chácara do Governador, Itaipú, Jardim América, Noroeste e Novo Mundo
  • Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)
  • Consultórios/Laboratórios
  • Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergências (Siate)
  • Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) Amendoeiras, Bairro Goiá, Campinas, Cândida de Morais, Finsocial, Vila Nova
  • Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Novo Horizonte e Urias Magalhães
  • Centros de Saúde (CSs) Crimeia Leste, Marinho Lemos, Pq Amazônia, Vila Moraes e Vila Redenção

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MS alerta sobre ressurgimento do sorotipo 3 da dengue

O Brasil está enfrentando um aumento preocupante no registro de casos do sorotipo 3 da dengue, especialmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Amapá e Paraná. Essa ampliação foi observada principalmente nas últimas quatro semanas de dezembro de 2024, um período que tem alarmado as autoridades sanitárias do país.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o sorotipo 1 da dengue foi o mais predominante em 2024, identificado em 73,4% das amostras que testaram positivo para a doença. No entanto, estamos vendo uma mudança significativa para o sorotipo 3, como destacou a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, durante uma coletiva de imprensa recente.

O sorotipo 3 não circula no Brasil desde 2008, o que significa que grande parte da população está suscetível a essa variante do vírus. “Temos 17 anos sem esse sorotipo circulando em maior quantidade. Então, temos muitas pessoas suscetíveis, que não entraram em contato com esse sorotipo e podem ter a doença”, explicou Ethel Maciel.

Monitoramento e prevenção

Diante desse cenário alarmante, o Centro de Operações de Emergência (COE) está intensificando o monitoramento da circulação desses vírus. Uma projeção baseada nos padrões registrados em 2023 e 2024 indica que a maior parte dos casos de dengue esperados para 2025 deve ser contabilizada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. Nessas localidades, é esperada uma incidência acima do que foi registrado ao longo do ano passado.

O efeito do El Niño e as altas temperaturas, combinados com extremos de temperatura e a seca, contribuem para a proliferação de mosquitos, principais vetores da dengue. “Também temos o problema da seca, que faz com que as pessoas armazenem água, muitas vezes, em locais inadequados. E isso também faz com que a proliferação de mosquitos possa acontecer”, explicou Ethel Maciel.

Outras doenças vetoriais

Além da dengue, outras doenças vetoriais também estão sendo monitoradas. Nas últimas quatro semanas de 2024, 82% do total de casos prováveis de Zika identificados no país se concentraram no Espírito Santo, Tocantins e Acre. Já para a Chikungunya, 76,3% dos 3.563 casos prováveis identificados se concentraram em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.

Os estados se repetem, alguns deles, para dengue, Zika e Chikungunya, destacou a secretária, evidenciando a necessidade de uma abordagem integrada na prevenção e controle dessas doenças.

A febre do Oropouche também apresentou um aumento significativo, com 471 casos identificados na primeira semana de 2024 e 98 casos na primeira semana de 2025. A maior concentração de casos está no Espírito Santo, com casos importados em outros estados como Rio Grande do Norte, Goiás, Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul.

Diante desses dados alarmantes, é crucial que a população adote medidas de prevenção, como eliminar locais de reprodução do mosquito Aedes aegypti e manter hábitos de higiene e vigilância sanitária.

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