Saiba como estão as buscas por Dom Phillips e Bruno Araújo

As buscas pelo indigenista Bruno Araújo Pereira e pelo jornalista inglês Dom Phillips continuam nesta terça-feira, 14. Os dois navegavam pela Terra Indígena Vale Javari, no Amazonas, quando desapareceram há nove dias. Até o momento, nenhuma linha de investigação foi descartada.

De acordo com a Polícia Federal (PF), o local em que eles desapareceram é palco de conflitos relacionados ao tráfico de drogas, roubo de madeira e garimpo ilegal. As buscas continuam na região e também nos arredores do Rio Itaquai.

Na manhã desta segunda-feira, 13, a esposa e o cunhado de Dom Phillips, informaram que dois corpos haviam sido encontrados e que a informação foi repassada para a família por um representante da embaixada brasileira no Reino Unido. No entanto, a PF e a associação indígena negaram a informação.

A procura pelos dois teve início no domingo, 5, por integrantes da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja). Como não conseguiram localizá-los, alertaram as autoridades sobre o sumiço na segunda-feira, 6.

Participam das buscas soldados do Exército, a Marinha, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) e a Polícia Federal. A equipe conta com, aproximadamente, 250 homens, com militares especialistas em operações em ambiente de selva que conhecem o terreno onde acontecem as buscas. Duas aeronaves, três drones e 20 viaturas foram deslocadas ao município para prestar apoio às investigações.

Na sexta-feira, 10, as equipes encontraram um “material orgânico aparentemente humano”, no rio Itaguaí, próximo ao porto de Atalaia no Norte. No último domingo, 12, os bombeiros encontraram uma mochila, um notebook e um par de sandálias na área onde são feitas as buscas. Após perícia, foi confirmado que o material pertence aos desaparecidos.

A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) investiga supostos atos de violência sofridos pelas vítimas, supostamente praticados por Amarildo da Costa de Oliveira, de 41 anos, conhecido como “Pelado”. Ele está preso temporariamente e é o principal apontado pelo desaparecimento.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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