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Saiba como estão as buscas por Dom Phillips e Bruno Araújo

Última atualização 14/06/2022 | 09:25

As buscas pelo indigenista Bruno Araújo Pereira e pelo jornalista inglês Dom Phillips continuam nesta terça-feira, 14. Os dois navegavam pela Terra Indígena Vale Javari, no Amazonas, quando desapareceram há nove dias. Até o momento, nenhuma linha de investigação foi descartada.

De acordo com a Polícia Federal (PF), o local em que eles desapareceram é palco de conflitos relacionados ao tráfico de drogas, roubo de madeira e garimpo ilegal. As buscas continuam na região e também nos arredores do Rio Itaquai.

Na manhã desta segunda-feira, 13, a esposa e o cunhado de Dom Phillips, informaram que dois corpos haviam sido encontrados e que a informação foi repassada para a família por um representante da embaixada brasileira no Reino Unido. No entanto, a PF e a associação indígena negaram a informação.

A procura pelos dois teve início no domingo, 5, por integrantes da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja). Como não conseguiram localizá-los, alertaram as autoridades sobre o sumiço na segunda-feira, 6.

Participam das buscas soldados do Exército, a Marinha, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) e a Polícia Federal. A equipe conta com, aproximadamente, 250 homens, com militares especialistas em operações em ambiente de selva que conhecem o terreno onde acontecem as buscas. Duas aeronaves, três drones e 20 viaturas foram deslocadas ao município para prestar apoio às investigações.

Na sexta-feira, 10, as equipes encontraram um “material orgânico aparentemente humano”, no rio Itaguaí, próximo ao porto de Atalaia no Norte. No último domingo, 12, os bombeiros encontraram uma mochila, um notebook e um par de sandálias na área onde são feitas as buscas. Após perícia, foi confirmado que o material pertence aos desaparecidos.

A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) investiga supostos atos de violência sofridos pelas vítimas, supostamente praticados por Amarildo da Costa de Oliveira, de 41 anos, conhecido como “Pelado”. Ele está preso temporariamente e é o principal apontado pelo desaparecimento.