Saiba como estão as investigações sobre o jovem que matou ex-sogro, em Goiânia

Saiba como estão as investigações sobre o jovem que matou ex-sogro, em Goiânia

O crime chocante que abalou o estado de Goiás ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira, 29. Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, de 26 anos, que matou o ex-sogro em uma farmácia da capital, foi preso durante a noite. Na residência que ele estava escondido no Conjunto Riviera, foram encontradas a arma do crime e o carro utilizado para fuga.

De acordo com o delegado Rhaniel Almeida, Felipe Gabriel será ouvido nesta quinta-feira,30. A coletiva de imprensa, que trará detalhes sobre o depoimento, está marcada para às 11 horas.

Segundo a Polícia Civil (PC), um soldado da Polícia Militar foi quem acessou a ocorrência registrada pelo policial civil aposentado, João Rosário Leão, de 63 anos, contra o genro por agressão e a enviou ao suspeito. O que teria motivado o crime, já que o jovem tinha o sonho de ser PM, e isso atrapalharia em um futuro processo seletivo para a função.

A arma usada para matar o ex-sogro é uma pistola calibre 9 milímetros. Ela estava escondida dentro de caixas típicas de feira na cozinha da casa em que Gabriel Felipe foi capturado. O carro, um Fiat Pálio, também estava na residência. Ele e os objetos foram levados para a delegacia ainda na noite desta quarta-feira, 29.

O delegado informou que não foi feita vistoria na casa, que pertence a parentes do acusado. A polícia vai investigar se eles estavam “acobertando” o investigado.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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