Saiba como foi a agenda de Bolsonaro em Goiânia, nesta sexta-feira, 27

Saiba como foi a agenda de Bolsonaro em Goiânia, nesta sexta-feira, 27

Em Goiânia durante toda a manhã desta sexta-feira ((27), Jair Bolsonaro (PL) participou, como de costume, de uma motociata e ainda cumpriu agenda em uma igreja evangélica. A chegada do presidente ao terminal do Aeroporto Santa Genoveva foi aguardada por centenas de apoiadores. Nas proximidades, ambulantes aproveitaram para vender bandeiras, camisetas e objetos alusivos ao presidente.

Antes de deixar o local, o político cumprimentou e tirou foto com os eleitores que estavam amontoados próximo a  uma grade de proteção. Pilotando uma motocicleta, Bolsonaro seguiu a agenda passando pela Avenida Perimetral Norte e acessou a Avenida Goiás Norte, na altura do Setor Crimeia Oeste. Nas proximidades da Avenida Bernardo Sayão, a motociata virou no sentido do Setor Campinas e chega até o templo da igreja, onde o presidente participou da Convenção Nacional das Assembleias de Deus do Ministério de Madureira (Conamad).

Agentes de trânsito da Capital, policiais federais, rodoviários federais e militares organizam o comboio. Em alguns pontos da cidade, a motociata causou congestionamento. Pelo caminho, apoiadores se posicionaram para acenar e gritar à passagem de Bolsonaro e comitiva.

Evento

Durante o culto foi passada a palavra ao chefe executivo que ao comentar as dificuldades enfrentadas pelo país mediante a pandemia de Covid-19 e a guerra na Ucrânia disse que as “coisas impossíveis” são deixadas “na mão de Deus.”

“Por muitas vezes, ou quase sempre, dobrar os joelhos, e buscar uma alternativa, pedir uma alternativa. Nós sabemos que temos que fazer a nossa parte, mas as coisas impossíveis deixar na mão de Deus”, afirmou Bolsonaro.

O político ainda afirmou que “o Brasil é o que menos sofre economicamente”, mas apontou as dificuldades. No entanto, segundo ele, ter resiliência, fé, e coragem “é a solução.” Após o discurso, ele deixou o templo e foi cumprimentar fiéis.

Bolsonaro retornou para Brasília por volta das 12h45 desta sexta-feira (27). Ele deve retornar ao estado no dia 31 de maio, para a celebração dos 127 anos de Jataí.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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