Última atualização 07/11/2022 | 12:54
Na manhã desta segunda-feira, 7, o julgamento do Caso Valério Luiz estava marcado para começar às 8h30. A sessão teve início às 9h15, no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO). Ainda, chegou a sofrer uma interrupção de mais de uma hora, enquanto o júri aguardava a chegada de três testemunhas.
A manhã do julgamento do Caso Valério Luiz
Quatro dos cinco réus estão presentes no julgamento desta segunda-feira, no TJ-GO. Somente Marcus Vinícius Pereira Xavier acompanha a sessão virtualmente, por estar atualmente em Portugal.
Com isso, Maurício Sampaio, Urbano de Carvalho Malta, Ademá Figueiredo Aguiar Filho e Djalma Gomes da Silva estão na parte de acusados na sessão do Caso Valério Luiz.
O juiz Lourival Machado sorteou as sete pessoas que vão compor o corpo de jurados; a defesa dos réus recusou dois deles. Em seguida, os jurados fizeram uma pausa para lanchar, retornando depois ao plenário a fim de dar sequência ao julgamento.
No entanto, houve uma nova pausa de mais de uma hora, porque o júri estava aguardando a chegada de três testemunhas. Uma delas, que não quis se identificar, prestou o primeiro depoimento por uma hora antes de nova interrupção para o almoço. A sessão continuará às 13h30.
Relembre o caso Valério Luiz
O jornalista Valério Luiz foi morto a tiros, aos 49 anos, no dia 12 de julho de 2012. Isso aconteceu no momento em que ele saía da Rádio Bandeirantes 820 AM, onde trabalhava, no Setor Serrinha. O inquérito policial encontrou elementos suficientes para colocar os suspeitos de matar o jornalista na posição de indiciados.
Ao todo, o processo tem cinco reús: Maurício Sampaio, acusado de ter encomendado a morte de Valério Luiz; Urbano Carvalho, que trabalhava para Maurício e supostamente contratou o policial que teria executado Valério; Djalma Gomes, PM que, segundo a acusação, trabalhava como segurança de Maurício e recebia favores por isso.
Além deles, respondem também o açougueiro Marcus Vinícius Pereira Xavier, que teria colaborado com o planejamento do crime; e Ademá Figueiredo, PM acusado de fazer os disparos que mataram o jornalista.
A sessão já foi adiada quatro vezes. A última aconteceu em junho, quando um integrante do Conselho de Sentença abandonou hotel sem autorização, ferindo o princípio da incomunicabilidade do júri popular.