Saiba como garantir até três anos de auxílio financeiro para o aluguel

Tá difícil pagar o aluguel, né? O reajuste do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) tem assustado os locatários e somado à crise econômica agravada pela pandemia de coronavírus, o preço mensal sobe consideravelmente. Uma ajuda financeira mensal é sempre uma ótima chance de ganhar fôlego no orçamento, por isso o Diário do Estado buscou informações para você pleitear uma ajudinha mensal com esse gasto.

Os residentes em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Águas Lindas de Goiás, Luziânia e Novo Gama podem se inscrever em um programa estadual chamado Programa Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social que concede R$350 mensais por até três anos para arcar com os custos de moradia subsidiando locação de imóveis até que as famílias estejam aptas a receber a moradia definitiva.

As pessoas e famílias em vulnerabilidade socioeconômica, estudantes da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e beneficiários do Programa Universitário do Bem (ProBem) interessados devem se enquadrar em alguns critérios estabelecidos pela Agência Goiana de Habitação (Agehab).

É necessário estar inscrito no CadÚnico no município do aluguel, ter mais de 18 anos ou ser emancipado e estar domiciliado em município do aluguel por no mínimo 3 anos. Além disso, a pasta exige o atendimento a um dos requisitos abaixo:

– Situação de moradia improvisada;

– Ter perdido o financiamento imobiliário em virtude do não pagamento das parcelas;

– Utilizar valor igual ou superior a 50% da renda ao custeio de aluguel ou estar com 75% da renda comprometida com endividamento;

– Portador de deficiência ou tenha no núcleo familiar pessoa com deficiência (PCD);

– Vítima de violência doméstica e familiar ou assistida por medida protetiva;

– Família monoparental (somente pai ou mãe);

– Idoso;

– Estudante universitário da UEG ou beneficiário do ProBem (frequência mínima de 75%);

– Ter renda familiar comprometida com dívidas formais, comprovado por pesquisa o SPC/SERASA;

– Ser destinatário que tenha pleiteado a doação de imóvel de programa habitacional no Estado de Goiás com pedido pendente de apreciação ou

– Estar cadastrado em programas sociais do Estado de Goiás.

Inscrições

As inscrições não têm data limite, ou seja, podem ser feitas a qualquer momento pelo site da Agehab e mais informações podem ser obtidas pelos telefones (62) 3096.5005 ou (62) 3096-5050, das 8 horas às 17 horas, ou ainda pelas redes sociais da pasta no Instagram.

A convocação para análise da documentação e posterior acesso ao benefício ocorrerá por ordem cronológica. Os selecionados terão os R$350 mensais liberados inicialmente por apenas 18 meses, quando uma equipe da Agehab avaliará a situação socioeconômica dos beneficiados. Caso necessário, o Aluguel Social pode ser prorrogado por mais 18 meses.

A meta do governo é atender cerca de 30 mil famílias goianas, conforme demanda mapeada por meio de inscrições na Agehab. Para Goiânia, foram disponibilizados 3 mil benefícios.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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