Saiba como participar da campanha Papai Noel dos Correios 

Prazo para adoação de cartinhas do ''Papai Noel dos Correios'' é prorrogado

Saiba como participar da campanha Papai Noel dos Correios 

Em Goiás, a Campanha Papai Noel dos Correios começou na última sexta-feira (12). Já chegaram cartinhas com pedidos de crianças em situação de vulnerabilidade social. 

Assim como no ano passado, o funcionamento da campanha será diferente, por conta da pandemia. Para “adotar uma cartinha”, não é preciso ir a uma agência dos Correios. Basta acessar o blog do Papai Noel. No site, é possível selecionar o estado e cidade onde mora, para ter acesso aos pedidos das crianças. 

No blog, existe ainda a possibilidade de adotar 50 ou mais cartinhas de uma  vez, como um Super Padrinho, para pessoa física, ou Padrinho Corporativo, para pessoa jurídica.

Para enviar uma cartinha, o funcionamento deste ano é em formato híbrido (online e presencial). O envio pode ser feito por agência dos correios ou pelo blog da campanha, por meio de uma foto da cartinha.

A campanha

A iniciativa do Papai Noel dos Correios tem mais de 30 anos e é voltada para crianças de até 10 anos de idade. No Brasil todo, mais de 60 mil cartas já chegaram. Os pedidos são variados: além de brinquedos, as crianças pedem desde cesta básica, até material escolar. 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos