Saiba como renegociar dívida do Fies; desconto pode chegar a 92%

No Brasil todo, 1,3 milhão de estudantes estão em dívida com o Fies, de acordo com o Ministério da Educação (MEC). Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), até o fim de março, 10% deles, 127 mil, aderiram ao programa do governo federal para renegociar a dívida. O prazo para conseguir o desconto, que chega a 92%, vai até 31 de agosto.

Segundo o governo, os contratos com pagamento em atraso representam 51,7% do total. São R$ 9 bilhões em prestações não pagas. A renegociação só pode ser solicitada pelos universitários que estão com atraso de, no mínimo, três meses no pagamento da parcela e que firmaram contrato até dezembro de 2017. Estudantes que estejam inscritos no Cadúnico ou foram beneficiários do auxílio emergencial podem ter desconto de até 92%. Os que quitam em dia, não têm direito a renegociar o valor.

Como pedir renegociação da dívida do Fies

A solicitação é feita pela internet. O estudante deve buscar o portal do banco por meio do qual contratou o Fies – Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil. No site da Caixa, clique em “Simule Renegociação”, em seguida, faça login. Antes, se preferir, role a página inicial para baixo para conferir as regras.

No Banco do Brasil, é possível solicitar pelo aplicativo. Basta fazer login, clicar em Menu e escolher a opção “Soluções de Dívidas”. Depois, clique em “Renegociação Fies”.

 

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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