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Saiba como verificar se o seu nome está ‘sujo’ e como regularizar

Última atualização 04/04/2022 | 11:06

Ser impedido de fazer compras a prazo, empréstimos em bancos ou ter um cartão de crédito negado são algumas da consequências para quem está com o CPF negativado.

Mas muitas pessoas não sabe que o documento está ”sujo” e se surpreendem ao terem um recurso negado no banco. Para saber se o seu nome está nesta condição, é necessário consultar o cadastro de empresas especializadas neste serviço. Os dados são repassados por empresas que contratam a consultoria, formando um banco de dados.

A gerente da Serasa, uma das empresas que prestam este tipo de serviço, Aline Maciel contou que as empresas fazem análise no histórico de dívidas do consumidor nos últimos cinco anos.

”Quanto mais dívidas ele tiver no histórico, pior pagador ele é classificado e menos crédito no mercado vai conseguir”, explica.

Enquanto as empresas que contratam esse serviço podem consultar qualquer CPF, o consumidor pode chegar nas plataformas disponíveis a sua situação. Para saber se está negativado, é necessário realizar um registro informando o nome completo e data de nascimento, que irá gerar um login e senha.

Gratuitamente, além da Serasa, existe a condição de acessar o crédito no Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), que é administrado pela Boa Vista. No SPC Brasil, o serviço é pago.

Ao acessar a plataforma, o consumidor fica sabendo se é considerado um bom ou mau pagador, além disso pode negociar suas dívidas com a intermediação da empresa de consulta de crédito. As dívidas podem ser consultadas, liquidadas ou parceladas. A Serasa, por exemplo, tem 65 milhões de CPFs cadastrados como inadimplentes, o que soma mais de 200 milhões de dívidas.

No cadastro, por exemplo, o consumidor tendo restrição de crédito, pode consultar as dívidas e negociá-las.

A gerente ainda alerta para os riscos de fraude, como envios de falsos boletos para negociação de dívidas.

“Os fraudadores acionam as pessoas pelo WhatsApp, dão uma condição super baixa, e as pessoas que já estão devendo acabam pagando esses boletos fraudulentos. O consumidor deve olhar o boleto para ter certeza que ele é verdadeiro”, destaca.

Ela ainda que sejam procurados plataformas ou empresas onde se contraiu a dívida para confirma a oferta de negociação.