Saiba mais sobre o Autismo; Dia Mundial de Conscientização é neste sábado, 2

Neste sábado (2) é comemorado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data foi criada em 2007 pela Organização das Nações Unidas (ONU), a fim reduzir a discriminação e o preconceito. A síndrome, segundo a psicologia Larissa de Oliveira e Ferreira, afeta mais de 70 milhões de pessoas em todo o mundo.

A psicóloga diz que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio caracterizado por um desenvolvimento neurológico atípico, que afeta em sua maioria, pessoas do sexo masculino.

“O espectro é muito amplo, mas em geral, os principais sintomas são: déficits persistentes na comunicação e interação social, assim como padrões restritos e repetitivos de comportamentos. Muitas vezes os sinais podem ser percebidos já nos primeiros meses de vida. O diagnóstico, porém, costuma ser estabelecido entre 2 e 3 anos”, disse.

Níveis da síndrome

Larissa conta que existem graus de autismo e que o diagnóstico é classificado em três níveis. O primeiro requer um suporte mínimo nas atividades diárias da pessoa, que consegue se comunicar e manter relacionamentos normalmente. Já o segundo nível faz com que o autista tenha mais dificuldade de socialização, não conseguindo se comunicar por muito tempo. O terceiro nível, no entanto, requer mais atenção. A pessoa tem mais dificuldade de se comunicar e desenvolver atividades cotidianas, sendo preciso auxílio de alguém.

“O autismo de nível 1 é mais difícil de ser detectado precocemente, porque o portador tende a alcançar a independência facilmente e não precisam de um ambiente adaptado. Já os autistas do nível 2 apresentam a tendência de ter mais alterações comportamentais e de agressividade, devido ao estresse causado por não conseguirem um diálogo efetivo com as pessoas ao redor. O autista severo, de nível 3, é completamente dependente de um adulto para realizar as atividades diárias, seja na hora de comer ou ir ao banheiro”, explicou.

Tratamento

Conforme a psicóloga, independentemente do nível do autismo, os tratamentos precisam envolver uma equipe interdisciplinar com a presença de médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos, além da orientação aos pais ou cuidadores.

“A depender do nível de autismo, a pessoa poderá sim ter amigos, se casar, trabalhar, ir ao parque, ao shopping, fazer compras e ter convívio social. No entanto, ela apresentará peculiaridades de comportamento que inicialmente podem parecer estranhas, mas com um mínimo de conhecimento sobre o TEA, elas podem passar despercebidas”, complementa.

(Foto: Interativa Comunicação)

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Goiás lidera crescimento econômico no Brasil

Desempenho elevado é fruto de política adotada pelo Governo de Goiás, com manutenção do equilíbrio fiscal, atração de empresas, segurança jurídica e capacitação de mão-de-obra

O aquecimento econômico registrado em Goiás alcança índices inéditos. Em 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) totalizou R$ 336,7 bilhões, o maior valor da história. O indicador representa crescimento de 4,4%, de acordo com projeção do Instituto Mauro Borges (IMB). A efeito de comparação, o marco é quase 60% superior ao avanço registrado no País no mesmo período. É o segundo ano consecutivo que a ascensão da economia goiana fica acima da média nacional, que registrou crescimento de 2,9%.

Pesquisas indicam que a produção goiana de bens e serviços, base para o cálculo do PIB, teve um incremento de R$ 26,5 bilhões entre 2022 e 2023, com três setores alcançando marcas recordes. Somente a indústria teve aumento de R$ 6 bilhões, o que representa 23,2% do total do crescimento do PIB. O agronegócio participa com 17,1% e, com a maior fatia, o setor de serviços, com 59,7%.

Os dados comprovam que o território goiano é fértil para investidores e também no que diz respeito à qualidade de vida. Isso porque Goiás registrou o menor índice de desemprego, desde o primeiro trimestre de 2015, e a menor taxa de informalidade de toda a série histórica.

Destaque nacional, o desempenho econômico que o Estado tem mostrado é fruto de uma política austera que o Governo de Goiás adotou desde 2019, como a conquista e manutenção do equilíbrio fiscal, a constante política de atração de empresas, a segurança jurídica, além da capacitação frequente de mão-de-obra.

Novas empresas

O aquecimento da economia goiana também pode ser constatado nos números de abertura novas empresas abertas no Estado nos três primeiros meses de 2024. Entre janeiro a março, mais 9.911 novos negócios foram abertos em Goiás.

PIB goiano atinge maior valor da história: R$ 336,7 bilhões

Em comparação com 2022, incremento da produção foi de: R$ 26,5 bilhões

Crescimento do PIB goiano foi quase 60% superior ao nacional:

PIB Goiás: 4,4%*

PIB Brasil: 2,9%

*Dados do IMB a serem confirmados pelo IBGE

Participação por setor:

Serviços: 59,7% 

Indústria: 23%

Agropecuária: 17,1%

Mercado de trabalho conquista recorde de empregos e avanço na renda

Goiás é o estado com menor taxa de desocupação profissional de longo prazo do Brasil, com apenas 5,6% no ano de 2023. O dado consta no Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública.

De acordo com o levantamento, quando uma pessoa fica muito tempo fora do mercado de trabalho, é possível que desaprenda as tarefas, se desatualize em relação a novas práticas e tenha dificuldade de ser tão produtivo quanto antes. Por isso, quanto menor o índice de desocupação de longo prazo, mais promissor o estado se torna em relação ao capital humano.

No quarto trimestre de 2023, Goiás registrou recorde de pessoas ocupadas, com 3,8 milhões de trabalhadores. Foi o melhor resultado desde 2012, conforme apontam os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período, o avanço foi de 5,3%, o que equivale a 192 mil novos postos no mercado de trabalho.

Maior renda

Além de garantir que a oferta de emprego seja frequente, a renda média das famílias goianas segue crescendo acima da média nacional. No ano de 2023, alcançou o valor de R$ 2.017, um crescimento de 24,6% quando comparado com o ano anterior. Já o rendimento mensal médio em Goiás atingiu o valor de R$ 3.047, superando pelo quarto trimestre consecutivo a média brasileira, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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