Saiba o que é “Jogo do Tigrinho”, game que ocasionou a prisão de três influenciadores

Três influenciadores paranaenses foram presos por realizar divulgação do Fortune Tiger, mais conhecido como “Jogo do Tigrinho”, um jogo de apostas que funciona como cassino online e é alvo de uma operação da Polícia Civil. Um quarto envolvido no crime segue foragido.

Os investigados são Eduardo Felipe Campelo, Ricardo da Silva Nascimento, Gabriel Vieira Barbosa e Ezequiel Célio Soares dos Santos. O último não foi localizado pelos policiais. Os suspeitos chamaram atenção das autoridades após ostentarem ganhos nas redes sociais obtidos por meio do aplicativo.

Segundo as investigações, eles ganhavam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil por campanha de sete dias, divulgando o jogo considerado de azar. O advogado dos influenciadores alvo da polícia paranaense informou ao Fantástico, da TV Globo, que eles não têm controle sobre o jogo e que são inocentes.

Jogo do Tigrinho

O Jogo do Tigrinho (Fortune Tiger)  é um jogo online que funciona como um cassino virtual e que passou a ser promovido por influenciadores nas redes sociais nos últimos meses. O game funciona como uma espécie de caça níquel. Para ganhar, o apostador precisa acertar a combinação de três figuras iguais em três fileiras para receber uma premiação em dinheiro.

Influenciadores como Sthe Matos, Carlinhos Maia, Whindersson e entre outros, são alguns dos grandes nomes que divulgavam o site e convenciam os seguidores a apostarem dinheiro com a promessa de ganhos surreais.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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