Saiba o que mudou na nova Lei de Licitações, aprovada no Senado

Saiba o que mudou na nova Lei de Licitações, aprovada no Senado

Há pouco mais de um mês, no dia 10 de dezembro de 2020, foi aprovado por unanimidade em votação no Senado, o parecer do relator, o senador Antônio Anastasia, do PSD de Minas Gerais, sobre a nova Lei de Licitações, o PL 4.253/2020.

Um dos pontos mais importantes da nova lei foi o resgate obrigatoriedade de publicação do extrato de editais tanto no Diário Oficial quanto em jornais de grande circulação do país. Outro texto sobre a pauta, datado de 2013 e aprovado pelos senadores, já deliberava a publicação de editais em jornais diários.

Entre as mudanças, foram criadas novas modalidades de licitações, a proibição do envolvimento de parentes dos administradores ou empresas coligadas com propostas diferentes, a proibição da participação de pessoa física ou jurídica com condenação criminal nos últimos 5 anos em casos de exploração de trabalho infantil, trabalho escravo ou contratação irregular de adolescentes.

As fases da licitação também sofreram inversão, e surgiu uma nova exigência de implementação de Programas de Integridade e Compliance em grandes contratações. Foram excluídas na nova regra a possibilidade de reestabelecimento do equilíbrio econômico inicial do contrato em caso de elevação extraordinária no preço de um insumo específico, e a correção automática do valor a ser pago em caso de atraso no pagamento, se ele for igual ou maior que 45 dias.

Agora, o texto espera a sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Imagem: Agência Brasil

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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