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Saiba o que pode ter levado a morte a cantora Paulinha Abelha

Novos dados a respeito da morte de Paulinha Abelha foram revelados. O exame toxicológico da vocalista do Calcinha Preta apontou a presença de anfetaminas e barbitúricos, o que pode ter agravado a situação do fígado da cantora. Apesar disso, os testes para revelar a presença de outras dez drogas no organismo deram negativo.

Entenda o caso

Oficialmente, foram quatro causas da morte de Paulinha Abelha: meningoencefalite, hipertensão craniana, insuficiência renal aguda e hepatite. O que pode ter piorado a situação da cantora foi o mix de medicamentos utilizado para despertar, dormir, definir o corpo e emagrecer.

As anfetaminas agem no cérebro aumentando o estado de alerta, e também acabam afetando o apetite. Já os barbitúricos são sedativos e calmantes, e ambos os medicamentos estavam no exame toxicológico da vocalista, que foi feito no dia 21 de fevereiro.

Em compensação, os testes para benzodiazepínicos, cocaína, fenciclidina, opiáceos, maconha, metadona, metanfetamina, morfina, antidepressivo tricíclicos e ecstasy – MDMA não voltaram positivos.

Ainda assim, a mistura de remédios sobrecarregou o fígado, responsável justamente por eliminar substâncias tóxicas do corpo. Na biópsia de Paulinha Abelha, havia lesão hepática com necrose, impossibilitando o órgão de trabalhar devidamente. Na receita de medicamentos dela, constavam 18 substâncias com diferentes funções, desde a inibição na absorção de carboidratos ao ganho de massa muscular.

Paulinha Abelha faleceu na noite do dia 23 de fevereiro, aos 43 anos, em Aracaju. Ela respirava sem a ajuda de aparelhos no dia, mas faleceu em decorrência de comprometimento multissêmico. A morte teve a confirmação do Hospital Primavera às 19h26 daquela data. O velório aconteceu em 24 de fevereiro, na capital de Sergipe. Posteriormente, houveram homenagens póstumas à cantora.