Saiba onde encontrar combustível mais barato em Goiânia

Segundo fiscais do Procon Goiânia, a variação do preço da gasolina na capital pode chegar a 11,29%. Eles visitaram 42 postos de combustíveis e coletaram os preços dos três produtos mais comercializados: gasolina comum, etanol e diesel. O Procon fiscaliza o cumprimento do decreto federal que obriga o estabelecimento a informar para o consumidor de forma visível o preço detalhado do combustível cobrado na bomba, assim como a qualidade.

A gasolina mais barata foi encontrada em um posto localizado na avenida Castelo Branco, por R$ 5,39 o litro. Enquanto, o maior preço chegou a R$ 5,99 em postos de combustíveis localizados nos setores Universitário, Bueno e Pedro Ludovico.

Já em relação ao etanol, a variação foi de 18,56%. É possível encontrá-lo de R$ 3,87, no posto que fica no setor Cidade Jardim e R$ 4,59, na Avenida T-2 e nos setores Sul e Aeroporto. O preço do litro de diesel foi de R$ 4,39 no Jardim Nova Esperança e Santos Dumont, e de R$ 4,89, nos postos localizados na Praça Tamandaré, Bueno e Jardim Goiás. A variação chegou a 11,36%.

O Procon Goiânia orienta que o consumidor sempre exija nota fiscal, e que quando houver dúvida peça o teste de qualidade do combustível, que verifica o excesso de álcool na gasolina, e é um direito do consumidor.

Caso o posto se negue a realizar o teste, a situação pode ser denunciada ao Procon Goiânia, por meio do telefone (62) 3524-2349,ou na Agência Nacional do Petróleo (ANP).

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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