Saiba onde fazer o cadastro do programa “Água Social” da Saneago

Saiba onde fazer o cadastro do programa “Água Social” da Saneago

O benefício do Programa “Água Social” é fornecido pela Saneago em parceria com o Governo de Goiás por meio da Lei nº 21.203, de 16/12/2021. O benefício concede desconto nas faturas de água e esgoto para famílias em situação de vulnerabilidade.

O Programa Água Social é voltado, exclusivamente, para a Categoria Residencial, e garante subsídio de 50% nas faturas da Saneago para famílias em situação de vulnerabilidade. Esse desconto, limitado ao consumo mensal de até 20 m³, incide sobre os valores da tarifa de água, coleta, afastamento e tratamento de esgoto e sobre a tarifa básica (Custo Mínimo Fixo).

A solicitação para inclusão pode ser feita na Central de Relacionamento, por meio do número 0800 645 0115

Situação em Goiás

No estado, existem mais de 408 mil pessoas cadastradas no banco de dados do CadÚnico, do Governo Federal, na faixa de renda de extrema pobreza. Desse total, 77.619 já estão elegíveis para fazer o cadastro no Programa Água Social. Apesar disso, segundo a Saneago, a grande maioria desses potenciais usuários ainda não procuraram a Companhia para solicitar o benefício, cerca de 77 mil possíveis beneficiários.

Me enquadro no programa?

Os critérios para enquadramento são: cadastro ativo no banco de dados do CadÚnico, do Governo Federal, na faixa de extrema pobreza (renda mensal per capita de até R$ 105); e titularidade ativa na conta de água. 

Como posso me cadastrar?

Para aderir, é bem simples. O cliente pode entrar em contato com a Central de Relacionamento da Saneago, por meio do número 0800 645 0115, ou então se dirigir a uma das unidades de atendimento presencial da Companhia nos Vapt Vupts (mediante agendamento prévio). Se a conta já estiver em nome do beneficiário – que é o caso do referido número de goianos elegíveis – bastam os documentos pessoais. Caso contrário, ainda é possível se cadastrar, mas será necessário efetuar a alteração da titularidade, apresentando também documento que comprove posse ou vínculo com o imóvel.

Tarifa Social

Segundo a Saneago, o Programa representa uma ampliação da Tarifa Social já existente na empresa, que hoje conta com cerca de 20 mil usuários cadastrados. A partir das alterações nos critérios para receber o benefício, a expectativa é de que esse número possa saltar para cerca de 128 mil, aumentando em seis vezes o número de famílias beneficiadas.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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