Saiba quais foram os 15 municípios que mais vacinaram e menos vacinaram em Goiás

O governador do estado de Goiás, Ronaldo Caiado, informou em seu perfil oficial no Instagram que já distribuiu 1,03 milhão de doses de vacina contra a Covid-19. Ele afirmou que os munícipios goianos não aplicaram ou não registraram mais de 400 mil doses, e fez um apelo as prefeituras: “Peço a todos os prefeitos e secretários de Saúde municipais que façam a parte de vocês”.

Ainda segundo o governador,  a conduta tida pelos munícipios compromete o resultado do estado, não representa a realidade da vacinação em Goiás e pode fazer com que os municípios que não estão fazendo sua parte recebam menos doses nas próximas levas.

A Secretaria Estadual de Saúde informa que disponibiliza notificações com o número total de doses (D1 e D2) distribuídas, bem como o percentual de doses não utilizadas ou não registradas pelos municípios. Já foram distribuídas 1.031.380 doses aos 246 municípios, responsáveis pela aplicação e registro no sistema do Ministério da Saúde. A SES-GO, portanto, tem realizado gestão transparente dos dados referentes aos casos de covid-19. O boletim com as notificações da SES-GO é público e está informatizado, o que facilita o processamento dos dados a partir dos sistemas do Ministério da Saúde (e-SUS VE e Sivep Gripe).

A SES-GO informou que vai notificar os municípios que deixarem de atualizar as informações. Segundo o documento divulgado pela secretaria, os 15 municípios que mais vacinaram, e a porcentagem de doses utilizadas e registradas D1 + D2, em relação as distribuídas foram:

Professor Jamil – 94%

Damolandia – 91%

Taquaral de Goiás – 89%

Santo Antônio da Barra – 89%

Campestre de Goiás – 88%

Aloândia – 87%

Goiatuba – 87%

Avelinópolis – 86%

Uirapuru – 86%

Aurilândia – 85%

Mairipotaba – 85%

Córrego do Ouro – 84%

Moipora – 84%

Bom Jesus de Goiás – 84%

Empatados no 15° lugar:

Nova América – 83%

Santo Antônio de Goiás – 83%

São Miguel do Passa Quatro – 83%

Varjão – 83%

Aracu – 83%

Já os municípios que menos vacinaram, e a porcentagem de doses utilizadas e registradas D1 + D2, em relação as distribuídas foram:

Itapuranga – 20%

Bonopolis – 21%

Indiara – 22%

Formoso – 22%

Monte Alegre de Goiás – 24%

Flores de Goiás – 25%

Vila Propicio – 26%

Santa Rita do Novo Destino – 29%

Campo Limpo de Goiás – 31%

Sanclerlândia – 32%

Americano do Brasil – 33%

Aragoiânia – 33%

Aruana – 34%

Israelandia – 34%

São Domingos – 34%

 

 

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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