Saiba qual o patrimônio de cada candidato a senador por Goiás

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Saiba qual o patrimônio de cada candidato a senador por Goiás

De acordo com a prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sete dos dez candidatos a senador em Goiás possuem mais de R$ 1 milhão de patrimônio. Wilder Morais (PL) é o postulante com o maior valor acumulado na declaração de bens, enquanto Manu Jacob (PSOL) surge no lado oposto da situação.

O patrimônio dos candidatos a senador em Goiás

Entre os candidatos a senador em Goiás, Wilder Morais declarou um patrimônio de R$ 41.485.046,02 ao TSE. Em seus bens, incluem-se duas embarcações, duas aeronaves e uma casa. Em segundo lugar, do maior valor para o menor, aparece Leonardo Rizzo (Novo), com cerca de R$ 16 milhões. Na sequência, surge Marconi Perillo (PSDB), com pouco mais de R$ 7 milhões.

Alexandre Baldy (PP), Vilmar Rocha (PSD), João Campos (Republicanos) e Delegado Waldir (UB), respectivamente, também possuem um patrimônio maior que R$ 1 milhão. Somente Denise Carvalho (PC do B), Antônio Paixão (PCO) e Manu Jacob têm menos do que essa quantia. Ainda, a soma dos bens de Manu Jacob não chega a R$ 200 mil.

Vale ressaltar que a candidatura de Antônio Paixão recebeu indeferimento, por conta de ausência de requisito de registro. No entanto, o candidato está recorrendo da decisão, que ainda pode mudar. Em relação à situação dos outros, Delegado Waldir e João Campos estão aguardando julgamento, enquanto os demais já tiveram as candidaturas por Goiás deferidas.

Confira os bens declarados de cada candidato, em ordem alfabética:

  • Alexandre Baldy (PP): R$ 3.162.750,91 – dois carros, um apartamento, dinheiro em espécie, além de quotas ou quinhões de capital, depósitos bancários, caderneta de poupança e outros créditos
  • Antônio Paixão (PCO): R$ 746.859,00 – duas reformas de casa, um lote de terras, um carro, além de depósitos bancários e outros bens e direitos
  • Delegado Waldir (UB): R$ 1.104.283,79 – duas casas, um terreno, um carro, VGBL, dinheiro em espécie, além de depósito bancário e outras aplicações e investimentos
  • Denise Carvalho (PC do B): R$ 771.746,33 – apartamento
  • João Campos (Republicanos): R$ 1.303.793,52 – duas casas, aplicação de renda fixa, além de depósitos bancários, caderneta de poupança e outras participações societárias
  • Leonardo Rizzo (Novo): R$ 16.049.774,82 – dez chácaras, dois apartamentos, dois carros, uma casa, dinheiro em espécie, além de ações, aplicações, quotas ou quinhões de capital, depósito e FIDC
  • Manu Jacob (PSOL): R$ 198.600,02 – uma casa e um carro
  • Marconi Perillo (PSDB): R$ 7.352.616,86 – dois apartamentos, gleba de terras, além de aplicações e investimentos, benfeitorias, crédito decorrente de alienação, linha telefônica, depósito bancário e outros bens imóveis
  • Vilmar Rocha (PSD): R$ 1.988.743,50 – uma casa, um terreno, uma sala ou conjunto, além de depósitos bancários, VGBL, ações, aplicações e investimentos, outros bens e direitos
  • Wilder Morais (PL): R$ 41.485.046,02 – duas embarcações, uma casa, um avião, um helicóptero, além de quotas ou quinhões de capital, caderneta de poupança, aplicações, depósito bancário, Fundo de Curto Prazo e outros investimentos

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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