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Saiba quais são as substâncias mais consumidas no Carnaval

Última atualização 14/02/2023 | 15:02

Para alguns, dias de descanso. Para outros, dias de muita curtição. É neste clima que o Carnaval começa a dar as caras no Brasil depois de dois anos sem acontecer a famosa festa carnavalesca que altera a agenda não apenas do país, mas do mundo. No entanto, muitas pessoas usam essa data como forma de “escape” para esquecer dos problemas usando substâncias químicas. Entre as principais substâncias, destacam-se álcool, cannabis e cocaína.

Alerta no mês do Carnaval

Dia Nacional do Combate ao Alcoolismo (dia 18) e Dia Nacional de combate às Drogas e Alcoolismo (dia 20) também são comemorados no mês de fevereiro e servem como alerta.

“Estas festividades trazem com elas propagandas de incentivo ao uso, como por exemplo as campanhas de bebidas. Muitas pessoas usam as drogas durante o Carnaval para potencializar o prazer. Elas se sentem mais à vontade para fazer coisas que nunca fizeram antes. Durante o uso, o corpo produz sensações de euforia e desinibição. Além disso, a maioria das substâncias diminui o sono e aumenta a disposição física”, explica Paulo Pacheco, Educador Físico e Pós-Graduado em Dependência Química e Promoção da Saúde e Consultor em Dependência Química do Centro Vida Araricá.

Entre os principais consumos estão o álcool, tabaco, maconha, cocaína, inalantes como lança-perfume, ecstasy e LSD. “Podemos destacar alguns sintomas durante e depois do uso destas drogas como euforia, prazer intenso, agitação, sensação de poder, aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, distorção da realidade, impulsividade, desinibição. As pupilas ficam dilatadas, olhos vermelhos, agitação, alegria extema, perda do juízo crítico, os reflexos motores ficam prejudicados e algumas pessoas podem ficar agressivas”, revela Pacheco.

“Caso a família ou os amigos desconfiem de que a pessoa esteja passando mal após o uso de alguma destas substâncias, a primeira coisa a se fazer é fazer uma avaliação através de sinais e de perguntas do que a pessoa está sentindo. Depois encaminhá-la ao posto de saúde mais próximo”, finaliza o consultor.