Saiba quais são os riscos do chocolate para cães; veterinária explica 

Saiba quais são os riscos do Chocolate para Cães; veterinária explica 

Saiba quais são os riscos do chocolate para cães; veterinária explica 

O chocolate é uma tentação para os humanos, porém, para os cachorros, pode representar um perigo grave. Isso se deve à presença de uma substância tóxica para os cães, que pode desencadear uma série de problemas de saúde, desde vômitos e diarreia até convulsões e, em casos extremos, até a morte. Com a Páscoa se aproximando, é importante que os tutores de pets estejam cientes desse risco.

De acordo com a veterinária e especialista em cirurgia canina, Hellen Christina Martins, o chocolate é classificado como venenoso para os cães. Mesmo que seja tentador oferecer um pedacinho, ela adverte esse hábito, alertando aqueles que pensam em agradar os animais de estimação dessa maneira.

“Chocolate tem uma substância chamada teobromina, uma molécula do cacau, que os cachorros não metabolizam e por isso se acumula no organismo e causa envenenamento”, explica a veterinária. 

Por isso, é fundamental que, além de evitar oferecer chocolate, o tutor mantenha os ovos de chocolate fora do alcance do cão, pois eles podem ser tentados a “roubar” a guloseima. Encontrar embalagens vazias pela casa pode ser um sinal de alerta. Caso o pet tenha ingerido chocolate, é importante ficar atento durante as próximas 24 horas e procurar imediatamente o veterinário.

Alternativas

Existem algumas alternativas para mimar o cãozinho sem colocar a vida dele em risco. Uma delas é optar por snacks específicos para o dog. Muitos desses petiscos são feitos à base de alfarroba, um fruto rico em antioxidantes e com baixo teor calórico. No entanto, a veterinária Hellen destaca a importância da moderação no consumo desses alimentos.

“A alimentação dos cães é feita prioritariamente a base de ração porque tem a proporção correta entre proteínas, carboidratos, ácidos graxos, tudo que o cachorro precisa”. E conclui: “às vezes, a gente dá um alimento achando que tá agradando, mas tá causando um problema no futuro como obesidade, problema cardíaco, sobrecarga das articulações e coluna, problemas renais e hepáticos”, explica Hellen.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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