Última atualização 29/04/2022 | 09:33
No combate a focos do mosquito Aedes Aegypti, a fiscalização em Goiânia fez 65 autuações até esta quinta-feira (28). Deste total, 90% dos criadouros estavam em casas que tinham moradores. O mosquito transmite dengue, zika e chikungunya.
O setor com mais autuações até o momento, sete no total, é o Residencial Santa Rita. Segundo a Vigilância Sanitária, seis delas foram em casas e a sétima em um ferro velho. Em segundo lugar vem o setor Jardim Europa, com seis autuações até esta última quinta-feira de abril. Em seguida, Jardim Presidente, com quatro casos.
“Está faltando maior engajamento da população. Pelo menos uma vez por semana as pessoas devem fazer uma varredura no quintal, imóvel ou lote para recolher material que possa acumular água, mesmo agora no período de estiagem”, afirma o coordenador de fiscalização, Jadson Moreira.
Até agora, 648 fiscais aplicaram, além das 65 autuações, 39 intimações. A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) fez a limpeza de 83.070 quilos de material que poderia acumular água e se tornar criadouro.
Além dos locais e objetos mais conhecidos, como caixas d’água, piscinas, vasos de planta e pneu, Moreira destaca que outra região da casa vem acumulando água e colocando a população em risco: a cozinha. “Estas geladeiras novas têm um reservatório de água próximo do motor e a gente tem encontrado focos nestes locais”, alerta.
