Saiba quanto os ex-diretores da Americanas ganharam ao vender as ações

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Saiba quanto os ex-diretores da Americanas ganharam ao vender as ações

Após a revelação do escândalo envolvendo a fraude bilionária da Americanas, surgiram informações de que os antigos diretores da varejista haviam vendido um montante de ações no valor de R$ 244 milhões durante o segundo semestre de 2022, antes do colapso das ações da empresa.

De início, não se sabia ao certo, o quanto cada um dos executivos havia vendido das ações, mas com o avanço das investigações, os valores vieram à tona. Miguel Gutierrez, o ex-CEO, amealhou R$ 156 milhões nesta operação. Os dois fiéis escudeiros, Anna Saicali e Thimoteo Barros, venderam R$ 59 milhões e R$ 20 milhões, respectivamente. E Marcio Cruz, desfez-se de ações num montante que chegou a R$ 5,6 milhões.

Relembre o caso da Americanas

Foi anunciado no início deste ano que a loja do segmento de varejo, Americanas, que possui o capital aberto na lista na bolsa de valores, está com uma dívida bilionária que coloca em jogo o futuro da companhia. 

A dívida de mais de R$ 20 bilhões inicialmente já chegou até a casa dos R$ 40 bilhões e pode exigir que a empresa entre com um pedido de Recuperação Judicial, o que preocupa diversos acionistas minoritários e investidores do mercado financeiro em geral. 

Tudo isso aconteceu durante o anúncio do então novo CEO Sérgio Rial, presidente do Conselho de Administração do Santander Brasil, que havia chegado ao cargo há menos de um mês, a partir de uma falha no procedimento financeiro.

O que influenciou a Americanas chegar nesta situação foi porque a companhia tinha como prática solicitar empréstimos bancários para comprar e pagar antecipadamente aos fornecedores. Procedimento bastante comum no varejo.

Até então, esses empréstimos eram registrados como “fornecedor” dentro do capital de terceiros do balanço patrimonial. E essa decisão acabou por omitir a cobrança de juros, que é habitual em uma transação com uma instituição financeira.

Com esse processo acontecendo ano após ano, numa empresa de porte gigantesco como as renomadas Lojas Americanas, cujas transações com fornecedores não eram de cifras modestas. Foi assim que Sérgio Rial se deparou com uma inconsistência de mais de R$ 20 bilhões ao analisar os números da companhia.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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