Saiba quem é Mario Sales, estudante da UFG que venceu concurso de Londres

Mario Sales estudante da UFG

Na última semana, um estudante da Universidade Federal de Goiás (UFG) fez história ao vencer a categoria “Virtuoso II” da London International Music Competition (LIMC), um concurso de música clássica internacional. O Diário do Estado entrou em contato com Mario Sales, de 23 anos, para saber mais a respeito da vida do promissor aspirante a músico profissional.

Anos de incentivo e preparação

Mario começou a trajetória na música dentro de casa, pois o tio materno tocava violão. Natural de Maceió (AL), o jovem sentiu interesse pelo instrumento e começou a praticar junto com a prima. A família sempre incentivou essa paixão pela arte, o que facilitou o processo de aprendizado.

Foi então que Mario começou a tocar MPB, gênero favorito dele, principalmente pelas influências de Gilberto Gil, Djavan e Chico César. Também tocava maracatu, uma dança de origem africana que surgiu em Pernambuco. Porém, quando entrou na faculdade, precisou transferir os seus esforços para a música clássica.

“No começo foi mais forçado. Não tinha muita opção, tinha que ser a música clássica, com a qual eu não estava acostumado”, descreve Mario.

Depois de dois anos de cursos preparatórios, pois só sabia a teoria, o jovem ingressou na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em licenciatura em música. Porém, depois de dois anos na faculdade, Mario percebeu que aquilo não era o que ele desejava. Foi então que a UFG apareceu na jogada.

“Não era muito o que eu queria, pois queria algo mais voltado à prática de violão. Acabei conhecendo o pessoal de Goiânia em um festival em Gramado. Meus amigos me convidaram a morar lá, e fazer aula com o professor Eduardo Meirinho”, conta.

Chegada e consolidação na UFG

Após conversar com o professor, Mario foi aceito e, posteriormente, mudou para bacharelado, virando aluno de fato da UFG. Isso ocorreu no segundo semestre de 2018.

“Quando eu fui para a UFG, comecei a me movimentar mais com o violão, inclusive até a me apresentar mais em público. Comecei a participar de competições nacionais na categoria música de câmara com um quarteto de violão. Pegamos o 3º lugar. Como era minha primeira experiência, fiquei muito feliz”, detalha.

Com o incentivo do professor, da família e dos amigos, Mario passou a aperfeiçoar cada vez mais as suas técnicas musicais.

Isso culminou na participação no concurso internacional de Londres, de forma online, rendendo uma vitória importante para a carreira dele. “Ganhar essa competição foi muito satisfatório, um reconhecimento. Ter pessoas queridas me apoiando faz toda a diferença”, conclui.

Segundo ele, o próximo passo agora é focar em se formar, pois faltam apenas dois semestres. Em seguida, Mario seguirá disputando competições e tentará um mestrado no exterior. O resultado no LIMC, inclusive, pode ajudá-lo a conquistar uma vaga fora do Brasil.

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MP investiga Claudia Leitte por suposto racismo religioso: Entenda o caso e repercussões

MP investiga Claudia Leitte após denúncia de racismo religioso

Recentemente, durante uma de suas apresentações, a cantora Claudia Leitte se envolveu em uma polêmica ao modificar a letra de uma música que mencionava uma saudação a Iemanjá. O Ministério Público da Bahia (MPBA) anunciou que abriu um inquérito para investigar se a artista cometeu racismo religioso durante esse evento em Salvador. Na ocasião que gerou o processo, Claudia alterou a letra da música Caranguejo, que originalmente faz referência a Iemanjá, para cantar “eu canto meu rei Yeshua”, uma referência a Jesus em hebraico.

A atitude de Claudia Leitte foi duramente criticada nas redes sociais, e inclusive o secretário de Cultura e Turismo de Salvador (BA), Pedro Tourinho, repudiou o ocorrido. Em uma postagem no Instagram, Pedro Tourinho destacou a importância de reconhecer e respeitar a cultura negra e suas tradições, enfatizando que qualquer tentativa de apagar essas referências é um ato de racismo. A polêmica gerou uma série de debates e reflexões sobre o respeito e a valorização da diversidade cultural.

A denúncia contra Claudia Leitte foi feita pela Iyalorixá Jaciara Ribeiro e pelo Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras (Idafro). O caso será investigado pela Promotoria de Justiça de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa do MPBA. A apuração irá analisar a possível responsabilidade civil da cantora diante do ato de racismo religioso, considerando a violação de direitos das comunidades religiosas de matriz africana, sem descartar a responsabilização criminal.

Desde o episódio, Claudia Leitte não se pronunciou publicamente sobre a polêmica. A repercussão do caso levantou questionamentos sobre a necessidade de respeitar e valorizar as tradições culturais, especialmente as ligadas às religiões afro-brasileiras. O debate em torno do respeito à diversidade e à liberdade religiosa ganhou destaque nas redes sociais e na mídia, evidenciando a importância de promover a tolerância e o diálogo intercultural.

Os desdobramentos desse caso envolvendo Claudia Leitte e a denúncia de racismo religioso refletem a necessidade de fortalecer a educação e a conscientização sobre a importância de valorizar e respeitar a diversidade cultural. Ações que desrespeitam as tradições religiosas das comunidades de matriz africana reforçam a urgência de combater o preconceito e a intolerância, promovendo o respeito mútuo e a valorização da pluralidade cultural em nossa sociedade. A investigação em curso pelo MPBA visa esclarecer as circunstâncias desse episódio e garantir a proteção dos direitos das comunidades afetadas.

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