Saiba quem são os militares que morreram em queda de helicóptero da Marinha

Saiba quem são os militares que morreram em queda de helicóptero da Marinha

Ao menos dois militares da Marinha morreram na queda de um helicóptero no município de Formosa, no Entorno do Distrito Federal (DF). O acidente envolveu 14 soldados, dos quais dez apresentaram lesões sem gravidade, dois devem passar por cirurgia ortopédica e outros dois morreram no local.

A fatalidade ocorreu nesta terça-feira, 8. De acordo com a Marinha, morreram no acidente os sargentos Luís Fernando Tavares Augusto, que servia no Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais, e Renan Guedes Moura, lotado na Base dos Fuzileiros Navais da Ilha do Governo.

O acidente ocorreu por volta das 13h da tarde. Segundo o Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás (CBMGO), cinco viaturas foram enviadas ao local, entre elas, equipes de combate a incêndio e equipes de salvamento e resgate.

Cinco feridos foram resgatados e transferidos para o Hospital Estadual de Formosa. Os sargentos tiveram a morte constata ainda no local, enquanto uma das vítimas foi resgatada presa entre as ferragens da aeronave e levada a unidade médica.

Em nota, a Marinha informou que foi instaurado uma Comissão de Investigação de Acidente Aeronáutico para apurar as circunstâncias do acidente. Um relatório preliminar com informações como histórico da ocorrência, laudos e pareceres técnicos deverá ser concluído no prazo de 180 dias.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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