Saiba quem são os quatros bilionários de Goiás

Saiba quem são os quatros bilionários de Goiás

Trabalho, polêmica, sorte, estratégia… O mundo dos negócios envolve diversos fatores, mas para criar e manter impérios, uma pitada de vocação é imprescindível. Em Goiás, os únicos quatro bilionários são herdeiros de empresas nascidas no estado que ganharam o País e o mundo. O nome deles está na lista da maior a mais conceituada revista de negócios e economia mundial. 

Bilionários de Goiás

Os mais famosos são os irmãos Wesley e Joesley Batista, da Friboi Alimentos. Eles começaram a trabalhar na empresa do patriarca, um açougue fundado em Anápolis nos anos 1950. A primeira aquisição foi do matadouro em Formosa, em 1969, e deu sequência a compra e administração de frigoríficos no País. A etapa de internacionalização do grupo começou em 2005 com a aquisição de um frigorífico argentino.

Atualmente uma holding, presente em 20 países, a JBS movimenta números estratosféricos. O faturamento em 2016 chegou a US$ 9,7 bilhões. A fortuna da dupla Batista foi avaliada em R$ 20,2 bilhões, o que os colocou na 11ª colocação no ranking nacional elaborado pela Forbes. Assim como dinheiro, eles colecionam escândalos que abalaram a política nacional.

Eles foram presos em 2017 dentro de uma desdobramento da Operação Lava Jato supostamente por pagamento de propina ao ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. O assunto se tornou conhecido após a divulgação de uma conversa com o ex-presidente da República Michel Temer. 

O segundo goiano mais rico é João Alves Queiroz Filho é de US$ 1,1 bilhão, conforme a revista Forbes. Dono da Hypera Pharma, ele apostou na mudança de viés da empresa criada pelo pai, a Arisco, em 1969. A aposta  foi no ramo diversificado de produtos de higiene, beleza e alimentos voltados para a classe C e também farmacêuticos. O grupo gerencia 170 marcas. A conta dele tem cerca de US$ 1,1 bilhão.

Outro bilionário é o presidente da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial de Goiás (Adial), Otávio Lage Filho. A família dele é sócia majoritária do grupo Jalles Machado, com atuação no setor sucroenergético, e tem patrimônio avaliado em R$ 1,16 bilhão. A empresa foi fundada pelo pai dele, o ex-governador Otávio Lage nos anos 1980.

Os ‘megaricos’ são herdeiros que conseguiram expandir os negócios. Os bilionários goianos estão no grupo de 34 pessoas com mais de US$ 1 bilhão que dão continuidade a negócios familiares para manutenção do patrimônio. Em agosto de 2021, Goiás foi apontado como o 7º na lista dos Estados com mais bilionários do Brasil.  No País, o mais rico entre os ricos é o empresário Jorge Paulo Lemann, com US$ 15,4 bilhões, e a vice-liderança está com o cofundador do Facebook,  Eduardo Saverin, com US$ 10,6 bilhões, de acordo com a lista da Forbes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos